Powered bySolverde
Disclaimer

Alexandre Pato quer pagar transladação de brasileira que morreu em vulcão

Juliana Marins, uma turista brasileira de 26 anos, caiu durante uma caminhada no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, no sábado passado, e morreu à espera de resgate, que aconteceu quatro dias depois. Antigo craque brasileiro já entrou em contacto com a família.

SAO PAULO, BRAZIL - JUNE 02: Alexandre Pato of Sao Paulo celebrates after scoring the first goal of his team during the match against Cruzeiro for the Brasileirao Series A 2019 at Pacaembu Stadium on June 02, 2019 in Sao Paulo, Brazil. (Photo by Alexandre

© Getty Images

Francisco Amaral Santos
26/06/2025 08:50 ‧ há 4 horas por Francisco Amaral Santos

Desporto

Indonésia

Alexandre Pato, antigo craque brasileiro que passou pelo AC Milan, entrou em contacto com a família de Juliana Marins para mostrar a sua disponibilidade em pagar a transladação do corpo da turista brasileira que morreu depois de cair num vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, durante uma caminhada

 

O caso está a chocar o Brasil e Alexandre Pato também terá ficado sensibilizado com o tema, oferecendo-se para financiar uma transladação que não pode ser suportada pelo Governo, uma vez que a legislação brasileira não prevê o pagamento de transladação nem a cobertura de despesas com funerais de brasileiros que morram fora do país. 

"Alexandre Pato entrou em contato, sim, através do Instagram e conseguiu conversar com a família. Essa foi a resposta que ele pediu para passar para a imprensa. Como é algo pessoal, ele prefere não falar [publicamente sobre a questão]", informou ao jornal Extra a assessoria do SBT — emissora da família de Rebeca Abravanel, companheira do ex-internacional brasileiro. 

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a legislação brasileira "proíbe expressamente" que o serviço seja pago com recursos públicos, conforme cita o UOL

A tutela afirma, ainda que, no caso de falecimento de um cidadão brasileiro no estrangeiro, as embaixadas e consulados brasileiros podem "prestar orientações aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais".

Ainda segundo a imprensa brasileira, a transladação de Juliana Marins tem um custo estimado de entre 20 e 30 mil reais (ou seja, mais de três mil euros). 

Especialistas criticam operação de regaste 

O caso de Juliana Marins tem dado muito que falar no Brasil e o jornal G1 falou com alguns especialistas em montanhismo, que apontaram as possíveis causas para um trágico desfecho. 

A falta de exigência de equipamentos, o abandono na caminhada, a falta de preparação de guias, o terreno instável e clima extremo, o resgate lento e desorganizado e o uso tardio e limitado de tecnologia, além de outros obstáculos diplomáticos e logísticos, são algumas delas. 

Agam tentou salvar Juliana após queda: Quem é este

Agam tentou salvar Juliana após queda: Quem é este "herói" voluntário?

As operações de resgate por Juliana Marins duraram quatro dias, mas a jovem acabou por morrer após a queda numa trilha num vulcão em Lombok, na Indonésia. Agam é um dos rostos que a tentou salvar, e o Brasil está a 'inundar' as redes sociais do homem que a tentou salvar.

Notícias ao Minuto | 20:41 - 25/06/2025

Para além disso, os especialistas também apontam para a lentidão e desorganização na operação de regaste, apesar de um drone ter localizado Juliana no dia em que caiu. 

"O tempo pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Se a equipa não tem condições de fazer o resgate imediato, é necessário acionar as autoridades locais, bombeiros, embaixada, seguro de viagem…", frisou Aretha Duarte, que, além de ser montanhista, fez a mesma caminhada há 10 anos.

Quem era Juliana Marins?

Segundo a imprensa brasileira, Juliana Marins tinha 26 anos e era formada em Publicidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Há alguns meses decidiu embarcar numa aventura sozinha pela Ásia, passando pelas Filipinas, Vietname, Tailândia e Indonésia - onde chegou no final de fevereiro.

A jovem foi vista pela última vez pelas 17h10 locais de sábado (10h00 em Lisboa) por um drone de outros turistas. Nas imagens aparecia sentada após a queda, mas quando as equipas chegaram ao local já não a encontraram. Apurou-se posteriormente que sofreu uma segunda queda, deixando-a a mais de um quilómetro do local da primeira queda. 

Na terça-feira, a família anunciou que as equipas de resgate conseguiram chegar ao local onde Juliana Marins estava, mas "ela não resistiu".

Leia Também: "Estou triste". Voluntário dorme junto a corpo de Juliana para o proteger

Não percas todos os jogos do FIFA Mundial de Clubes grátis na app DAZN. Regista-te em dazn.com/fifa

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Rede social

Georgina Rodríguez revela fotos da família (mas com regra de segurança)

Georgina Rodriguez

Georgina Rodríguez revela fotos da família (mas com regra de segurança)

Liga portuguesa

ClubeJPts
1Sporting3482
2Benfica3480
3FC Porto3471
4Sp. Braga3466
5Santa Clara3457
6Vitória SC3454
7Famalicão3447
8Estoril3446
9Casa Pia3445
10Moreirense3440
11Rio Ave3438
12Arouca3438
13Gil Vicente3434
14C.D. Nacional3434
15Estrela3429
16AVS3427
17Farense3427
18Boavista3424
Liga dos CampeõesLiga EuropaDesporomoção

Sobre rodas

João Ferreira será piloto da Toyota e pode ambicionar a ganhar o Dakar

Dakar

João Ferreira será piloto da Toyota e pode ambicionar a ganhar o Dakar

Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas