"Nuno Borges tem tudo para melhorar o ranking atingido por João Sousa"

Em declarações ao Desporto ao Minuto, o ex-tenista Tim Henman, que chegou a ser o quarto melhor do mundo, anteviu as performances dos tenistas portugueses no Roland Garros deste ano, deixando observações sobre o ambiente que se vive neste torneio.

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© Eurosport

Davide Rodrigues Araújo
25/05/2025 07:38 ‧ há 5 horas por Davide Rodrigues Araújo

Desporto

Roland Garros

Roland Garros é um dos mais conceituados torneios Grand Slam do mundo e a edição deste ano já está a decorrer, sendo que a primeira ronda se inicia este domingo, com mais do que um tenista português em ação no torneio que se realiza em Paris, num piso de terra batida.

 

Nuno Borges e Jaime Faria foram diretos para o quadro principal da competição, enquanto que Henrique Rocha começou na primeira ronda de qualificação. O jovem de 21 anos conseguiu a qualificação para a fase principal ao vencer os três jogos, carimbando a passagem com um triunfo frente ao francês Luca van Assche, com os parciais de 6-3, 6-7 (1-7) e 7-5.

No entanto, não é apenas de ténis singulares que se faz o torneio, com o português Francisco Cabral a estar presente nas duplas, fazendo parceria com o austríaco Lucas Miedler, com quem chegou às meias-finais do ATP de Genebra, onde perderam esta sexta-feira.

Em declarações ao Desporto ao Minuto, Tim Henman - antigo número 4 do ranking mundial de ténis e semifinalista em 2004 no Roland Garros - anteviu a prestação dos tenistas portugueses e avaliou o sentimento de se jogar num Grand Slam desta categoria.

Acredito que o Nuno Borges possa melhorar o registo dos portugueses no ranking, ultrapassando o João Sousa, que chegou ao 28.º lugar

Nuno Borges é o melhor tenista luso no que ao ranking ATP atual diz respeito, encontrando-se, neste momento, no 41.º posto, tendo já chegado ao 30.º lugar. O especialista da Eurosport acredita que o facto de o sorteio ter ditado que Borges começará a sua caminhada frente a um dos tenistas que vêm das qualificações pode ser importante para prolongar a estadia em França.

"Quando se fala de jogadores nessa área do ranking, o que se tem de tentar fazer é chegar ao top-32, porque aí já se fica com uma proteção de ser cabeça de série nos Grand Slams. Não o vi muitas vezes a jogar, mas gosto do seu estilo de jogo, da sua capacidade atlética e acho que, quando se usa outros jogadores do mesmo país para uma certa competitividade ou como exemplo, é bom", começou por dizer o britânico.

Notícias ao Minuto Nuno Borges venceu o seu primeiro (e único) torneio ATP em julho de 2024, ao bater Rafael Nadal na final de Bastad, na Suécia© Getty Images

"Acredito que o Nuno Borges possa melhorar o registo dos portugueses no ranking, ultrapassando o João Sousa, que chegou ao 28.º lugar. Mas o mais importante é continuar saudável e estar a competir com um calendário preenchido para criar as oportunidades para subir no ranking. Mas creio que estando no 41.º lugar, e jogando com um dos jogadores das qualificações, tem uma boa oportunidade de subir já neste torneio no ranking", acrescentou o comentador da Eurosport.

"Esta temporada de terra batida tem sido bastante positiva"

O número um nacional de ténis, Nuno Borges, considera ter feito uma boa preparação em terra batida para Roland Garros, o que lhe dá "alguma confiança" para o 'major' francês, entre 25 de maio e 08 de junho, em Paris.

Lusa | 09:18 - 24/05/2025

Aquando questionado se acreditava que os tenistas nacionais poderiam conseguir algum tipo de surpresas nas primeiras rondas do torneio, Tim Henman não hesitou em referir que é na terra batida que se concretizam mais 'upsets' no ténis.

"A beleza do ténis atualmente é que, tanto nos masculinos como nos femininos, há tantos jogadores que estão confortáveis a jogar em terra batida. Não tanto no Reino Unido, mas quando olhamos para a Europa continental, a América do Sul, muitos estão confortáveis na terra batida. É aí que aparecem as oportunidades de haver surpresas", referiu o ex-tenista de 50 anos.

"Do ponto de vista português, espero que os tenistas lusos consigam protagonizar algumas surpresas ao longo desta edição do Roland Garros", completou.

Ao recordar a melhor prestação que teve no Grand Slam de França, Tim Henman não escondeu que foi um melhores momentos da carreira, tendo relembrado qual o sentimento de jogar neste tipo de eventos.

 "Os Grand Slams são os pilares do nosso desporto. São os maiores eventos, os que têm história e tradição e, para mim, ter jogado umas meias-finais no Roland Garros, enquanto alguém que gostava de servir e de efetuar volleys, de ir à rede quando necessário, sempre gostei desse desafio e sempre senti que tinha o apoio em França. Eles gostam dos jogadores irreverentes e das pessoas que trazem mais variedade ao desporto", confessou o britânico natural de Oxford.

"Ser semifinalista em Roland Garros foi certamente um dos melhores torneios e momentos da minha carreira enquanto tenista profissional", concluiu Tim Henman.

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