"Estou muito feliz, foi um jogo incrível. A equipa fez algo tremendo esta noite", descreveu o guarda-redes dos italianos.
O Inter Milão apurou-se hoje para a final da Liga dos Campeões de futebol pela sétima vez, após vencer o FC Barcelona por 4-3, no prolongamento, depois do 3-3 no final do tempo regulamentar, na segunda mão das meias-finais.
Sommer foi mesmo um dos heróis da noite, negando várias vezes o golo a Lamine Yamal, nomeadamente no prolongamento.
"A última defesa ao remate do Lamine é muito especial. É um jogador fortíssimo, estou muito contente por [a bola] não ter entrado", reconheceu o guarda-redes que, pela primeira vez na carreira, disputará uma final da 'Champions'.
Após um empate 3-3 na primeira mão disputada em Espanha, o resultado repetiu-se em Itália, com os 'nerazzurri' a marcarem pelo argentino Lautaro Martínez, aos 21 minutos, pelo turco Hakan Çalhanoglu (45+1), de penálti, e por Acerbi (90+3), enquanto os tentos dos catalães foram apontados por Eric García (54), Dani Olmo (60) e pelo brasileiro Raphinha (87).
No prolongamento, Frattesi, que tinha entrado na partida, fez aos 99 minutos o golo que valeu o apuramento da formação italiana para a final da edição 2024/25 da Liga dos Campeões, que vai decorrer no dia 31 de maio, na Allianz Arena, em Munique.
"Penso que isto de marcar golos decisivos é parte da minha carreira. Sempre fui o último a 'render-me' e o primeiro a acreditar", destacou o marcador do golo decisivo.
Já o capitão Lautaro Martínez, que 'acelerou' a recuperação da lesão na perna esquerda para jogar hoje e acabou "mal", notou que tem uma "grande oportunidade", juntamente com os seus companheiros, de "entrar na história do clube".
O Inter, que venceu a prova por três vezes, a última das quais em 2009/10 com o treinador português José Mourinho, vai enfrentar na final o vencedor do duelo entre os franceses do Paris Saint-Germain e os ingleses do Arsenal, com a formação parisiense a receber na quarta-feira os londrinos, com uma vantagem de 1-0.
"Quero felicitar o FC Barcelona, porque é uma equipa realmente forte. Tivemos de ser um grande Inter e fizemos dois jogos monstruosos. Estou orgulhoso de ser treinador dos meus jogadores", elogiou Simone Inzaghi, sem deixar de se mostrar impressionado com o nível dos 'culés' De Jong e Yamal.
Do lado dos derrotados, Eric García defendeu que os catalães saíram reforçados da partida de hoje e que foram a melhor equipa.
"Era um ano em que ninguém confiava em nós e vejam onde chegámos. Na segunda parte, demonstrámos a equipa que somos", disse, destacando o "caráter incrível" do 'Barça'.
Já o treinador Hansi Flick preferiu criticar a arbitragem, alegando que em cada decisão "de 50-50" o árbitro decidiu a favor dos italianos.
"Disse aos jogadores que é normal que estejam desiludidos depois do jogo. Temos que aceitar, é futebol, mas podemos estar orgulhosos da nossa exibição. [...] Fomos eliminados, mas voltaremos. Oxalá no próximo ano possamos jogar no nosso estádio com um ambiente como o de hoje", pontuou.
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