Real Madrid e Atlético de Madrid registaram, no passado fim de semana, um empate a uma bola, naquele que era o mais aguardado encontro da oitava jornada de La Liga, que ficou 'manchado' por episódios de violência.
No segundo tempo, instantes após o ex-FC Porto Éder Militão ter colocado os merengues em vantagem, um grupo de adeptos colchoneros arremessou diversos objetos na direção de Thibaut Courtois, ao que este respondeu, 'devolvendo' um deles, o que levou à interrupção do jogo durante largos minutos.
Santiago Cañizares não gostou daquilo que viu, mas, esta quarta-feira, em declarações prestadas na espanhola Radio Marca, recordou que passou por pior: "Na minha época, tratavam-nos muito mal. Eu fui um guarda-redes muitíssimo pior tratado do que os atuais".
"Um dia, atiraram-me uma cadeira, que arrancaram com pedaços de cimento. Eu penso que, se me chega a acertar, matar-me-ia. Um funcionário foi lá e retirou-o. Isto é uma tentativa de assassinato", afirmou o antigo internacional espanhol.
"Courtois não esteve bem, mas isso é uma situação ética e moral, que é muito diferente de tornar Courtois numa vítima de lançamento de objetivos. Não desviemos o foco. Quem não se comportar, deve ir para a rua", completou.
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