A Adidas proibiu os adeptos de futebol de comprarem equipamentos de futebol alemães personalizados com o número 44, depois de os meios de comunicação social terem referido a sua semelhança com o símbolo utilizado pelas unidades das SS nazis da Segunda Guerra Mundial. A Federação alemã também já informou que vai alterar o design do número quatro.
"Vamos bloquear a personalização das camisolas", declarou um porta-voz da Adidas, citado pela BBC. As unidades das SS foram as mais responsáveis pelos crimes contra a humanidade cometidos pelos nazis.
A questão foi levantada pela primeira vez pelo historiador Michael König, que afirmou que o design dos equipamentos era "muito questionável".
Os membros das SS iam desde agentes da Gestapo a guardas de campos de concentração e de extermínio. As funções das SS incluíam a administração de campos de extermínio onde milhões de judeus e outras pessoas eram mortas.
O porta-voz da Adidas, Oliver Brüggen, negou que a semelhança do equipamento com os símbolos nazis tenha sido intencional. "Nós, enquanto empresa, estamos empenhados em opormo-nos à xenofobia, ao antissemitismo, à violência e ao ódio sob todas as formas", afirmou.
Pela primeira vez na história, a cor do equipamento é rosa vivo. Os adeptos dizem que representa a diversidade do país. Mas os críticos afirmam que não é tradicional e que foi introduzida para angariar fundos para a Federação Alemã de Futebol (DFB). A Adidas fabrica as camisolas alemãs desde a década de 1950.
Entretanto, a Federação Alemã de Futebol emitiu um comunicado em que diz que vai alterar o design do número 4, em coordenação com a UEFA.
Nach Hinweisen aus der Community zum Trikotdesign: Der DFB prüft die Nummern 0–9 und reicht anschließend die Nummern 1–26 bei der UEFA zur Prüfung ein. Keine der beteiligten Parteien hat im Entstehungsprozess des Trikotdesigns eine Nähe zu einer NS-Symbolik gesehen. (1/2)
— DFB (Verband) (@DFB) April 1, 2024
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