O Manchester City pode mesmo vir a ser sancionado com uma despromoção, na sequência da investigação aberta pela Premier League às suspeitas de que o clube terá cometido um total de 15 violações do regulamento do fair-play financeiro.
Em entrevista concedida, esta quinta-feira, à rádio britânica talkSPORT, Stefan Borson, antigo assessor financeiros dos campeões ingleses em título, sublinhou que este a dimensão deste caso "está num nível completamente diferente" daquela que levou o Everton a sofrer uma dedução de dez pontos.
"Se aquelas acusações forem provadas, isto vai acabar, pelo menos, na despromoção. Há sugestão de conspiração ao longo de um período de dez anos. Sugerem que os principais acordos de patrocínio do Manchester City não são de 50 ou 60 milhões de libras, mas sim de oito milhões de libras, e que tudo foi uma fraude e muita gente mentiu", afirmou.
"Vários executivos de múltiplas empresas estavam envolvidos. O clube também mentiu a múltiplas partes, profissionais e pessoas durante as devidas diligências levadas a cabo por Premier League, UEFA e FA. Se isto for provado, é muito grave", acrescentou.
Stefan Borson disse, ainda assim, que os citizens podem arranjar maneira de "limpar o nome, uma vez que um caso desta natureza precisa de ter um nível de provas claras que parece impossível de apresentar a uma comissão independente".
"Além disso, parece-me altamente improvável que a conduta que é alegada tenha ocorrido ao longo de um período de dez anos com o tipo de pessoas que estão envolvidas com o clube. Isso também será exposto à comissão independente", completou.
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