O Tribunal de Glasgow deu por encerrado, esta sexta-feira, um dos temas mais polémicos que marcou o futebol da Escócia, fruto da queixa apresentada contra Salim Kouider-Aissa por atacar sexualmente uma mulher enquanto dormia, resultando em dois anos de prisão a serem cumpridos a partir deste sábado.
O caso remonta ao dia 31 de outubro de 2021, quando o avançado com dupla nacionalidade escocesa e argelina decidiu, num convívio de amigos, entrar no quarto de uma mulher de 23 anos, com toques íntimos repetidos, segundo relata a BBC.
O futebolista defendeu que apenas o fez porque "o sofá era desconfortável" e que tirou a camisola por sentir calor, levando a mulher a descrever os gestos com toques nas pernas e beijos no pescoço.
"Acreditei que havia consentimento pela forma como estava a mexer-se na cama, movimentando o seu corpo em direção ao meu. Pensei que ela estava acordada", defendeu o futebolista que jogava no Airdrieonians e acabou por ser despedido.
De referir que Salim Kouider-Aissa apenas fez carreira em solo escocês, representando clubes como Stranraer, Livingston, Vale of Clyde e Queen's Park.
Leia Também: Já lá vão 20 anos. Ronaldinho recorda momento especial na carreira