Aos poucos, Fredrik Aursens vai-se afirmando como uma das principais figuras do Benfica de Roger Schmidt. O internacional norueguês chegou à Luz há menos de um ano, rodeado de alguma desconfiança, mas depressa conquistou os adeptos e justificou a aposta do treinador alemão, tornando-se num dos elementos mais fundamentais na conquista do título de campeão em 2022/23. Ora, com a nova época à vista, Aursnes vai consolidando o estatuto na Luz e até já integra o lote de capitães, confirmando ser o braço direito de Schmidt em campo.
Diante do Basileia, no passado domingo, e já depois de João Mário ter sido substituído, o médio norueguês assumiu a braçadeira de capitão na segunda parte, mesmo estando na presença de outros jogadores com uma carreira mais longa na Luz, como, por exemplo, Odysseas, Chiquinho ou Lucas Veríssimo.
Apontado como alguém discreto, mas muito importante no balneário do Benfica, Aursnes começa a ver reconhecida a importância que tem em campo, tornando-se num líder silencioso, tal como o Desporto ao Minuto já havia perspetivado em conversa com Hugo Pereira, treinador português com vasta experiência no futebol norueguês, no momento da chegada do norueguês à Luz.
Além disso, Aursnes também será elemento fundamental na adaptação de Kokçu, com quem havia partilhado o meio-campo do Feyenoord há pouco tempo. De resto, o internacional norueguês continuará a ser presença quase certa no onze das águias, mesmo que seja utilizado em posições fora da sua zona de conforto. Na época passada, recorde-se, Aursnes chegou a ser utilizado por Roger Schmidt na posição de defesa direito, com o treinador alemão a abdicar, inclusive, de Gilberto, jogador que entretanto já foi transferido, neste verão, para o Bahia, do treinador português Renato Paiva.
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