Análise: "Nós sabíamos das dificuldades que íamos encontrar, as diferenças são evidentes entre as duas equipas. Assistimos a uma entrada forte do FC Porto e não surpreendeu a dar-nos pouco espaço, mas nós também não fizemos o que competíamos, nomeadamente na primeira parte. Abusámos da bola longa e não ligámos os setores. Poderíamos ter feito mais qualquer coisa. A nível defensivo, e quando tivemos bola, fomos muito organizámos e acabámos por estancar, não dando muitas possibilidades de golo ao rival. A história na segunda parte podia ter sido outra, mas aquele golo no final da primeira parte mudou tudo. O FC Porto aproveitou o nosso mínimo erro para marcar, é algo de equipa grande. Em vantagem, o FC Porto aproveitou o jogo nas nossas costas para fazer transições e isso não é fácil. Reagimos bem, mas o FC Porto foi competente a defender e não nos proporcionou grandes ocasiões. Podíamos ter saído daqui com outro resultado, mas tentámos."
Jogos desta dimensão: "Inconscientemente isso acontece. Eu recordo de uma transição em que o Antony ganha vantagem, mas não força. Estamos a falar de um jogador de 20 anos e que ainda está a crescer. Eu não tenho nada a apontar aos meus jogadores, porque eles foram excecionais. Pena não ter conseguido um ponto aqui. Quando treinamos um clube com a dimensão do Arouca temos de preparar os nossos jogadores para saber perder, porque vai perder algumas vezes e não vai ganhar sempre. E preparamos o nosso clube para isso, para os momentos em que não soma. Nesta casa chegámos onde chegámos com a maneira como temos feito as coisas.
Recorde de jogos com o Arouca: "Acima de tudo, parece-me que houve uma empatia e uma química muito grande, e tudo isto na figura do nosso presidente Carlos Pinho. Às vezes, nem precisamos de falar. Isto é um trabalho de três anos de enorme comunhão e em que as coisas se acabaram por encaixar. Eu gosto muito desta vila e tenho um enorme prazer em estar aqui."
Leia Também: FC Porto volta a vencer pela margem mínima e não deixa fugir Benfica