Jurgen Klopp assumiu, esta terça-feira, estar arrependido das críticas dirigidas, publicamente, a Paul Tierney, árbitro que o expulsou no passado domingo, no triunfo conquistado pelo Liverpool sobre o Tottenham, em Anfield, por 4-3.
O treinador alemão acusou o árbitro de ter algo "contra" os reds, recordando a "história" de casos entre ambas as partes, mas assumiu que não o devia ter feito: "Toda a situação não devia ter acontecido. Foi resultado da emoção e da raiva".
"Foi por isso que festejei da maneira que festejei. Houve a situação da falta do Mo [Salah], que, aos meus olhos, não era falta. Depois, marcámos, e esse devia ter sido um momento para estar, simplesmente, feliz, mas, infelizmente, ainda estava zangado", começou por referir.
"Não disse nada de errado. Gritei 'Sem ti'. Não queria aproximar-me do quarto árbitro e lesionei-me. Tentei acalmar-me, não funcionou, e fui à zona das entrevistas rápidas dizer o que disse. Devia ter dito 'Ele disse que era cartão vermelho e eu não concordei'", prosseguiu.
"A partir daquele momento, apercebi-me de que abri uma caixa que não queria abrir (...). Vencemos, por 4-3, de maneira espetacular, e as únicas manchetes foram sobre mim, e arrependo-me muito disso. Não era necessário e não devia ter acontecido", completou.
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