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Shakhtar apresenta queixa na Comissão Europeia contra a FIFA

Clube ucraniano reclama 40 milhões de euros em prejuízos por conta da saída de jogadores ao abrigo de regra do organismo internacional.

Shakhtar apresenta queixa na Comissão Europeia contra a FIFA
Notícias ao Minuto

23:57 - 30/03/23 por Notícias ao Minuto

Desporto Ucrânia

O Shakhtar Donetsk informou, esta quinta-feira, que decidiu apresentar junto da Comissão Europeia uma queixa contra a FIFA.

Em causa está o facto do organismo que gere o futebol mundial ter criado, após a invasão russa à Ucrânia, uma regra que permitiu que jogadores e treinadores internacionais pudessem suspender os contratos de trabalho em vigor com clubes ucranianos.

"A disputa do Shakhtar com a FIFA está centrada nas ações do órgão regulador do futebol global em 2022, que levaram à suspensão automática dos contratos internacionais de jogadores e treinadores do clube após a invasão ilegal e agressiva das forças armadas da Rússia à Ucrânia", pode ler-se num comunicado assinado por Sergei Pelkin, diretor executivo do Shakhtar Donetsk.

"Muitos jogadores internacionais deixaram o clube por transferências gratuitas. As medidas exageradas aplicadas pela FIFA levaram a uma perda maciça de receitas de transferência de jogadores e a um esgotamento das receitas essenciais do clube no valor de aproximadamente 40 milhões de euros", prosseguiu o dirigente ucraniano.

"O Tribunal Arbitral do Desporto rejeitou as alegações do Shakhtar e o clube está a recorrer de todas as decisões sobre o tema. Continuaremos a contestar a decisão original, tomada a 20 de Junho de 2022, relativa à suspensão automática dos contratos internacionais. A FIFA estabeleceu que tal duraria até junho deste ano, mas o clube considera que isso é ilegal, além de que existe também um elevado risco de prorrogação até junho de 2024. Todas as partes ainda aguardam os fundamentos da sentença original do TAS, que foi a favor da FIFA em janeiro de 2023.", expressou ainda Sergei Pelkin.

"Como clube, experimentamos o preconceito e a injustiça inerentes ao sistema jurídico do futebol internacional – um processo que carece de integridade e transparência e claramente não é adequado para o propósito. A FIFA construiu um sistema onde pode influenciar o resultado das decisões do TAS, por isso pedimos que o futebol internacional se una e reforme os procedimentos legais e os padrões de governança de nosso desporto (...) Esperamos que a Comissão Europeia compreenda e aprecie as extremas pressões financeiras que estão a ser impostas ao nosso clube devido às ações da FIFA – num momento em que nossa nação está a ser devastada por uma guerra ilegal. Mesmo nestes tempos mais trágicos e desesperados, o futebol oferece alívio e esperamos que, como clube ucraniano, possamos funcionar adequadamente para trazer um pouco de alegria aos nossos adeptos, jogadores e nossas famílias", termina a nota.

Leia Também: 'Êxodo' estrangeiro fez Shakhtar reerguer-se com jovens

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