Morte de menina de 12 anos na Madeira gera consternação. PJ investiga

Estudante sofreria de bullying na escola.

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Notícias ao Minuto
02/05/2025 12:10 ‧ há 11 horas por Notícias ao Minuto

País

Madeira

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar as circunstâncias em que foi encontrada morta uma menina de 12 anos, na quarta-feira, no concelho do Funchal, na ilha da Madeira.

 

Ao Notícias ao Minuto, o diretor da PJ, José Matos, confirmou que estão a proceder a "algumas investigações", sem adiantar mais pormenores - uma vez que, "por respeito à vítima e familiares", solicitou "segredo de Justiça ao Ministério Público (MP)".

De acordo com o Diário de Notícias da Madeira, a pré-adolescente foi encontrada morta na casa onde residia. A autoridade chamada ao local foi a Polícia de Segurança Pública (PSP), no entanto, o caso passou para a alçada da PJ por se tratar de uma vítima menor de idade.

Segundo o mesmo jornal, as autoridades policiais estão na posse de elementos que indicam que "a menina se queixava de bullying no seio escolar e sentia-se deprimida com isso".

Já à RTP Madeira, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) do Funchal garantiu que não recebeu qualquer denúncia sobre este caso.

Consternação pela morte da "estimada aluna"

A Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, onde a jovem estudava, já reagiu com uma mensagem de pesar na sua página de Facebook.

"É com enorme tristeza e profundo pesar que lamentamos o falecimento da nossa estimada aluna. Nunca estamos preparados para a perda de alguém, muito menos tão jovem, pelo que, neste momento de dor, a nossa escola e toda a sua comunidade endereça à família, amigos e colegas as mais sentidas condolências", lê-se.

Quem também já reagiu ao caso foi o PAN Madeira. O partido emitiu uma nota de "profundo pesar pela trágica morte de uma criança de 12 anos na Região Autónoma da Madeira". O partido lamenta ainda a falta de psicólogos nas escolas e defende a integração de equipas com "psicólogos, assistentes sociais e técnicos especializados que possam intervir de forma preventiva".

A UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta também defendeu a "prevenção primária da violência nas escolas na Região Autónoma da Madeira, feita por associações com experiência e especialização na área e no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento", por sua vez, no Jornal de Notícias da Madeira.

Leia Também: Capitania do Funchal cancela avisos para o mar da Madeira

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