Já lá vai quase um ano desde que Yanina chegou a Vila do Conde, na companhia dos dois filhos, na tentativa de escapar à invasão por parte das forças militares russas à Ucrânia. Agora, tem toda uma nova vida construída na cidade.
Uma das crianças, Dzhavad, de apenas nove anos, joga, agora, nas camadas jovens do Rio Ave, tendo a mãe explicado, às plataformas oficiais do clube, o que a levou a escolher o país: "Se Hitler não chega a Portugal, Putin também não chega. Por isso é que vim para Portugal".
"Deixei toda a minha vida para trás, todos os meus amigos, a minha casa, toda a minha roupa... Só trouxe comigo uma mala pequena e os meus dois filhos. O meu filho gosta muito de futebol e queria muito jogar. Ficámos muito felizes. O Rio Ave ajudou-nos, o meu filho está feliz", afirmou.
"Vivia na Ucrânia, na capital de Kyiv, e, quando a guerra começou, ficámos em casa, a ouvir aquilo. No início, pensámos que seria apenas algumas bombas, mas, depois, começámos a perceber que era uma guerra e que tínhamos de fugir", completou.
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