O "encontro" entre as três partes deverá acontecer em Kigali, capital do Ruanda, que por estes dias recebe o Congresso FIFA, no seguimento do anúncio, hoje feito pelo rei de Marrocos, Mohammed VI, de que os africanos se juntaram aos dois países ibéricos na candidatura.
Portugal e Espanha tinham anunciado, no final de 2022, que se candidatariam ao Mundial2030 também com a Ucrânia, agora ausente das palavras do soberano de Marrocos.
Segundo a mesma fonte, o presidente da FPF, Fernando Gomes, e das outras federações "comunicarão em Kigali qualquer novidade", embora Mohammed VI já tenha feito o anúncio hoje.
O rei anunciou uma candidatura "sem precedentes na história do futebol, que vai unir África e Europa, o norte e o sul do Mediterrâneo, e os mundos africano, árabe e euro-mediterrâneo", além de trazer "o melhor de todos".
A mensagem foi lida pelo ministro do Desporto marroquino, Chakib Benmoussa.
Portugal e Espanha tinham anunciado uma candidatura ibérica à organização do Mundial2030, em 2021, à qual se juntou mais tarde a Ucrânia, já depois da invasão russa daquele país, em outubro de 2022.
O soberano marroquino não fez referência aos ucranianos, deixando antever que este país saia do projeto, num anúncio feito um dia depois da suspensão do presidente da federação ucraniana, Andrii Pavelko, detido no final de novembro por apropriação indevida de verbas, o que já de si abria a porta à saída da Ucrânia.
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