Mágoas afogadas no 'Pote': As notas do Chaves-Sporting

Internacional português resolveu um jogo que os leões teimaram em complicar, mas que acabou com o regresso às vitórias.

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Carlos Pereira Fernandes
21/02/2023 08:01 ‧ 21/02/2023 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto

Análise

O Sporting deixou para trás a derrota sofrida diante do FC Porto e o empate concedido contra o Midtjylland, e regressou, esta segunda-feira, às vitórias, ao bater o Desportivo de Chaves, no Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira, por 3-2.

Confiança era coisa que não abundava para os lados do 'reino' verde e branco, mas o arranque  deixou antever que este problema poderia ter os dias contados, visto que, aos oito minutos, os visitantes já faziam a festa, graças a uma grande penalidade concretizada por Pedro Gonçalves.

Aos 25 minutos, Paulinho esteve à beira de dilatar a vantagem, mas acertou em cheio na barra. O que se seguiu desde aí até ao intervalo foi um jogo partido, de parada e resposta, em que os leões abdicaram do controlo com bola e podiam ter deitado tudo a perder.

Juninho deu o primeiro sinal de aviso, aos 28 minutos, mas Antonio Adán 'agigantou-se' e negou-lhe o golo. No entanto, instantes depois, o espanhol não foi tão eficaz, e deixou passar um remate de longe aparentemente inofensivo de João Teixeira, que repôs a igualdade.

Ao intervalo, Rúben Amorim 'estancou a hemorragia', e empurrou o Sporting para uma segunda parte de claro domínio. Paulinho marcou, aos 47 minutos, mas estava em posição irregular. Voltou a fazê-lo, aos 55... mas viu-se novamente travado pelo VAR.

Pelo meio, Nuno Santos ainda atirou para uma defesa 'gigante' de Rodrigo Moura, até que, por fim, aos 61 minutos, a 'muralha' flaviense ruiu, e novamente pelos pés de Pedro Gonçalves, que tentou a sorte de longe assim que o técnico o fez subir no terreno.

Aos 70 minutos, Nuno Santos deixou a sua marca, mas, como tem vindo a ser hábito, os leões acabaram o jogo a sofrer. Acabado de entrar, Youssef Chermiti desperdiçou uma grande penalidade oferecida por Pote, e, na resposta, Héctor Hernández assinou o último golo da noite.

Feitas as contas, com este triunfo, o Sporting passa a somar 41 pontos, o que o deixa na quarta posição da I Liga, a oito pontos do terceiro classificado, o Sporting de Braga. Quanto ao Desportivo de Chaves, é décimo classificado, com 26 pontos ao cabo de 21 jornadas.

Figura

Uma distinção que não pode ir para outro jogador que não Pedro Gonçalves. O internacional português foi aposta no centro do terreno, dando 'pinceladas' de genialidade sempre que procurou ligar o setor intermédio ao mais avançado. Quando subiu no terreno, manteve a toada positiva, e fez por merecer os dois golos com que fechou a noite.

Surpresa

Não é todos os dias que se enaltece a exibição de um guarda-redes que sofre três golos, mas a verdade é que, se o Desportivo de Chaves se manteve 'vivo' na disputa pelo resultado até ao apito final, em muito o deveu a Rodrigo Moura. O brasileiro foi titular pela primeira vez na carreira, na I Liga, e assinou várias grandes defesas, que evitaram um 'descalabro' no marcador.

Desilusão

Uma partida completamente 'trapalhona' de Habib Sylla no lado direito. Foi constantemente ultrapassado por Nuno Santos e ainda foi o responsável pela abordagem infantil que originou a grande penalidade sobre Pedro Gonçalves, à beira do apito final. Lance que só não deu golo porque Rodrigo Moura defendeu o remate de Youssef Chermiti.

Treinadores

Vítor Campelos: Tirando uma segunda metade de primeira parte acutilante, com constantes (e perigosas) transições, o Desportivo de Chaves foi sempre uma sombra de si mesmo. A defender, somou erros atrás de erros, e, a atacar, foi praticamente inofensivo, salvo alguns rasgos de João Teixeira (como aquele que deu o golo que, na altura, colocava o 1-1 no marcador) e de João Mendes.

Rúben Amorim: Se, contra o Midtjylland, passou sempre a ideia de que o Sporting não sabia bem o que estava a fazer em campo, desta feita, o plano ficou claro desde o apito inicial. A equipa entrou bem, dominante, e dispôs de oportunidades de sobra para 'matar' o jogo bem cedo, mas o já tradicional desacerto na finalização, a juntar a algum nervosismo, levaram a que este partisse, ainda no primeiro tempo. Uma situação que o técnico corrigiu, no segundo, selando, assim, uma vitória que só peca por escassa.

Árbitro

Trabalho não faltou à equipa de arbitragem liderada por António Nobre, que correspondeu (quase) sempre à altura. As duas grandes penalidades assinaladas a favor do Sporting não merecem contestação, assim como os dois golos anulados a Paulinho, por posição irregular. A única 'mancha' surgiu ainda na primeira parte, quando uma pisadela de Euller Silva a Paulinho passou em branco, num lance em que o cartão vermelho não chocaria ninguém.

Leia Também: Dos 11 metros, Chermiti é travado. Rodrigo Moura redime-se num penálti

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