A mensagem, publicada na rede social Twitter, refere-se à alcunha que o tricampeão mundial de futebol ganhou pelo destaque que teve na modalidade, de que foi a primeira 'estrela' global, um dos melhores de sempre, e por isso o 'Rei'.
"Até sempre, Pelé", completou o organismo de cúpula do futebol profissional português, ecoando uma mensagem comum pela Internet.
Já o presidente do organismo, Pedro Proença, recordou que hoje partiu "um dos melhores jogadores da história", considerando que o futebolista 'canarinho' será recordado pela eternidade.
"Edson Arantes de Nascimento partiu hoje, mas Pelé será sempre imortal. Deixou-nos um dos melhores jogadores da história, tricampeão mundial pelo Brasil e alguém que marcou a modalidade de forma inesquecível. Em meu nome e nome da Liga Portugal, envio as mais sentidas condolências pela morte de Pelé.
"As lendas são eternas!", escreveu, junto a uma foto do antigo atleta com a camisola do Brasil.
A lenda do futebol brasileiro e mundial, único jogador tricampeão do Mundo, ficou internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, em 29 de novembro, quando se submeteu a uma reavaliação do tratamento ao cancro de colón detetado em setembro de 2021, e ao tratamento de uma infeção respiratória, agravada pela covid-19, com antibióticos.
Desde que foi operado ao cancro, Pelé passou por um ciclo de sessões de quimioterapia que o obrigou a ir várias vezes ao hospital para acompanhar a sua evolução.
A saúde de Pelé piorou nos últimos anos também por outras causas, como problemas na coluna, na anca e nos joelhos, que reduziram a sua mobilidade e o obrigaram a ser operado, além de ter sofrido uma crise renal, o que reduziu drasticamente as suas aparições públicas, embora tenha continuado ativo nas redes sociais.
Pelé, o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, assinou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira, tendo vestido as camisolas do Santos e dos norte-americanos do New York Cosmos.
Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998.
[Notícia atualizada às 20h38]
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