O Tribunal Federal da Suíça rejeitou o recurso apresentado pelo Lille para contestar a decisão do TAS (Tribunal Arbitral do Desporto), que em fevereiro deste ano tinha condenado o clube francês a ser co-solidário com Rafael Leão no pagamento da indemnização ao Sporting, isto depois do avançado do AC Milan ter rescindido contrato com os leões em 2018.
O referido tribunal helvético, de acordo com o jornal O Jogo, considerou "improcedente" a contestação do Lille, sendo que o clube francês fica também responsável pelos custos processuais, fixados em quase 57 mil euros, além de indemnizar as partes intimadas, no caso Rafael Leão e o Sporting, em quase 67 mil euros cada.
Rafael Leão, recorde-se, rompeu o contrato que tinha com o Sporting e rumou aos gauleses, com quem assinou contrato a 1 de agosto de 2018. Um ano depois, o avançado, de 23 anos, foi vendido para o AC Milan, por 29,5 milhões de euros.
Na altura, o diretor-desportivo do Lille, Marc Ingla, tinha afirmado que não haveria qualquer risco de ressarcimento ao Sporting, mas o que é certo é que em 2020 o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) acabaria por dar razão aos leões. O TAD apontou para 16,5 milhões de euros como indemnização, mas nesta altura, com juros de mora, esse valor já ultrapassa os 20 milhões. Posteriormente, o TAS deu também razão aos leões e condenou o Lille.
Apesar desta decisão, o Sporting ainda aguarda pela decisão da Câmara de Resolução de Disputas da FIFA, que determinará o valor final da indemnização a que o Sporting terá direito e que percentagens caberão ao Lille e a Leão pagarem.
Sobre este assunto, a imprensa italiana avançou nos últimos dias que AC Milan e Rafael Leão estão a negociar a renovação de contrato, com o clube do norte de Itália a dar a entender que estaria disposto a ajudar o jogador a pagar esta indemnização, desde que o jogador assine um novo vínculo.
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