Luka Modric concedeu, este sábado, uma extensa entrevista ao jornal croata Sportske, na qual não deixou de comentar a decisão de Kylian Mbappé renovar com o PSG, o que inviabilizou a mudança para o Real Madrid.
O experiente médio diz respeitar a decisão de Mbappé, mas sublinha que o avançado terá de viver com ela.
"Mbappé decidiu aquilo que decidiu, estava no seu direito e agora terá de viver com essa decisão. Todos pensávamos que vinha, mas não foi assim. E agora? Bem, não o vamos crucificar. Mbappé é um grande jogador, mas é como sempre digo, em qualquer contexto, ninguém é mais importante que o seu clube. O Real Madrid é o maior, acima de qualquer jogador e sempre será assim", destacou Modric.
"É possível que Mbappé venha daqui a alguns anos, existe química entre ele e o Real. De acordo com a lógica do futebol, que era válida até à pressão dos ambientes sócio-políticos e do interesse em Paris, Mbappé provavelmente seguiria o seu antigo desejo de jogar pelo Real Madrid. Por mais que pareça agora, especialmente aos adeptos que ficaram desiludidos, que os laços estão quebrados, as coisas podem acontecer novamente", acrescentou.
Modric falou ainda da polémica que foi criada após ter pedido a camisola a Mbappé após o duelo da Liga dos Campeões em Madrid, revelando que não conseguiu ficar com a camisola do jogador do PSG.
"Não, mas sei onde queres chegar. Na verdade, achei engraçado tudo o que surgiu na imprensa. Percebo a comunicação social, que faz algo especial sobre tudo o que pode, mas isso teve a ver apenas com um pedido para um filho e a realização de seu desejo. O filho de Domagoj Vida adora o Mbappé e pediu-me para perguntar sobre a camisola porque esperava que ele me entregasse. Claro que fiz isso pelo filho do Vid, que é tão querido por todos nós, como o faria por qualquer criança se pudesse. Para a minha coleção, já troquei a camisola com Mbappé em outros jogos", finalizou.
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