Carlo Ancelotti fez nesta terça-feira a antevisão à final da Liga dos Campeões que o Real Madrid vai joga frente ao Liverpool. O técnico italiano revelou que o ambiente no balneário está motivado e pronto para jogar.
"O plantel está todo em boas condições e com muita expectativa para o jogo. O Marcelo teve um pequeno problema, mas estará bem. A motivação é grande. Este é o maior jogo do futebol mundial. Este clube chega à quinta final em oito anos. Todos os madridistas estão orgulhosos do clube, o sentimento é de disfrutar e preparar bem o jogo. Estamos tranquilos agora, em bom ambiente, mas, quanto mais nos aproximamos do jogo, mais se aproxima a preocupação. Mas é normal", começou por dizer.
Ancelotti revelou ainda que não gosta do pré-jogo, um momento em que se sente desconfortável.
"Para mim, o pior são aquelas três ou quatro horas antes do jogo. É um mal estar físico... Ainda bem que tudo isso passa quando o jogo começa. Não há medicamento que possas tomar, tens de aguentar aquilo", acrescentou.
O confronto com o Liverpool não é estranho para o italiano. Ancelotti falou sobre as vezes em que se cruzou com os reds e sobre o pedido insólito dos amigos adeptos do... AC Milan.
"Já nos encontrámos muitas vezes. Em 1984, estava lesionado e foi uma tragédia perder a final em Roma. Também foi uma tragédia aquilo que aconteceu em 2005. Tive a minha vingança em 2007 e volto a tê-la agora. É um clube que respeito muito, passei dois anos em Liverpool, mas do outro lado [Everton], vencemos o dérbi em Anfield passados 21 anos. Bob Paisley ganhou a Liga dos campeões por três vezes como eu e o Zidane. Os meus amigos adeptos do AC Milan pediram para ganhar para que o Liverpool não chegue às sete Ligas dos Campeões como eles", contou.
Ancelotti não acredita que o Real Madrid mereça vencer pela campanha que fez até à final. O técnico italiano foi direto na resposta e deixou o recado aos jogadores.
"Se merecermos vencer, é pelo que fizemos na final, não antes. Não exibimos uma qualidade excecional, mas ninguém nos venceu em termos de comprometimento e motivação. Acho que não é suficiente vencer, mas há que o ter na final", concluiu.
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