O inquérito levado a cabo à morte de Emiliano Sala concluiu que este sofreu uma intoxicação por monóxido de de carbono antes do fatal acidente de aviação, que teve lugar a 21 de janeiro de 2019, no Canal da Mancha, nas imediações de Guernsey.
O patologista Basil Purdue escreveu no relatório final que o jogador já se encontrava "profundamente inconsciente" aquando da queda do avião ao mar, segundo informações adiantadas, esta quarta-feira, pela estação televisiva britânica BBC.
Os exames levados a cabo ao sangue do avançado detetaram uma saturação de monóxido de carbono na ordem dos 58%, alegadamente devido ao fumo libertado pelo motor da aeronave onde este seguia, o que provocou uma "intoxicação severa".
O acidente em causa, recorde-se, ocorreu quando o argentino viajava rumo ao País de Gales, onde iria ultimar os derradeiros detalhes da transferência para o Cardiff City, que renderia um encaixe financeiro de perto de 20 milhões de euros aos cofres do Nantes.
O avião desapareceu dos radares, aproximadamente, uma hora após abandonar França, tendo apenas sido encontrado no fundo do mar no dia 3 de fevereiro. O corpo do piloto, David Ibbotson, de 59 anos, acabou, no entanto, por nunca ser descoberto.
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