A caminho dos 'oitavos' com mão cheia: As notas do FC Porto-Feirense

Dragões marcaram cinco frente aos fogaceiros e passaram com distinção o teste da Taça.

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Tiago Antunes c/ Carlos Fernandes
21/11/2021 08:00 ‧ 21/11/2021 por Tiago Antunes c/ Carlos Fernandes

Desporto

Taça de Portugal

O FC Porto arrasou o Feirense (5-1) na noite de sábado e carimbou a passagem à próxima fase da Taça de Portugal. Os dragões foram dominantes na partida, sem tirarem o pé do acelerador uma única vez. 

Uribe abriu as contas do jogo aos 15 minutos, seguido de Otávio, que marcou aos 39' e aos 45'. Evanilson engordou o marcador já na segunda parte, mas o Feirense queria mais e marcou aquele seria apenas o golo de honra, através de Kerwin Vargas. O jovem Francisco Conceição fez o gosto ao pé e fechou as contas no Dragão.

O FC Porto segue em frente, em direção aos oitavos de final da Taça, esperando pelo sorteio da próxima fase, marcado para dia 25 de novembro.

A figura 

Evanilson foi um faz tudo em campo. Marcou, criou e cedeu. Apontou o quarto golo dos dragões em grande estilo, criou oportunidades para si e para os colegas, especialmente para os da frente, e cedeu a bola do penálti a Francisco Conceição, num momento emotivo que deu origem ao primeiro golo do jovem avançado na equipa principal do FC Porto. Deu lugar a Toni Martinez, aos 73 minutos, e, a partir de aí, o ataque azul e branco não foi mais o mesmo.

A surpresa 

Francisco Conceição, apesar de lhe ser reconhecido todo o potencial e a qualidade existentes, conseguiu acrescentar valor à proposta de jogo do FC Porto, com genialidade individual e espírito de equipa. À imagem de Evanilson, foi um jogador criativo, dinâmico, sempre irrequieto e insaciado com o resultado. Foi surpresa porque aguentou os 90 minutos e nunca tirou o pé do acelerador, mesmo quando a vitória estava mais que garantida. Sagrou a grande exibição com um golo e promete lutar por um lugar no onze inicial a curto prazo.

A desilusão 

O coletivo do Feirense foi a grande desilusão. A crescente ansiedade, misturada com a repentina ausência de ideias e de concentração, fez com que os fogaceiros se perdessem em campo e cedessem constantemente a bola ao adversário. Mérito por quererem jogar no Dragão com o seu estilo de jogo habitual, mas demérito por não se conseguirem adaptar àquilo que o jogo exigia. Na segunda parte ainda houve esperança por algo mais, muito pela entrada inspirada e apontada à baliza do FC Porto, mas o psicológico já vinha afetado dos primeiro 45 minutos e a história do jogo pouco mudou.

Treinadores 

Sérgio Conceição

Mexeu no onze, deu tempo de jogo a Marchesin, tapado na I Liga por Diogo Costa, alinhou uma defesa menos rodada sem grandes preocupações e ganhou o jogo pela qualidade do grupo. As jogadas a um toque por jogador,  que se revelam sempre perigosas, são imagem de marca do FC Porto de Conceição e não faltaram nesta partida. Na segunda parte poupou jogadores a pensar no jogo da próxima quarta-feira, na Liga dos Campeões, e mesmo assim continuou com qualidade no jogo. Mostrou-se contente pela exibição, expectante pela partida frente ao Liverpool e prometeu emoção em casa, quando mudar o chip de treinador pelo de pai. Noite impecável do técnico e da sua equipa.

Rui Ferreira

Não podia fazer muito mais do que fez. Orientou a sua equipa para jogar o futebol que sabia e que, no fundo, tem garantido vitórias ao Feirense e o segundo lugar na II Liga, mas tudo perdeu-se quando o FC Porto fechou os espaços e não permitiu aos fogaceiros alargarem-se no campo. Muito inteligente ao fazer entrar Petkov e Jardel ao intervalo, dando maior qualidade ao ataque e poder de finalização. O avançado búlgaro chegou a participar no golo, fora as oportunidades que criou e que viu defendidas por Marchesin. Melhores dias virão para a sua equipa, que fica fora da Taça de Portugal, mas não da luta pela subida à I Liga.

O árbitro

Hugo Miguel teve pouco trabalho. Muito certo nas decisões que tomou, decidiu ainda um penálti claro sobre Taremi, depois de uma entrada pouco prudente de João Pinto. O jogo perdeu toda a sua competitividade logo na primeira parte, não havendo duelos individuais nem grandes ações para ajuizar. Boa exibição da equipa de arbitragem.

Leia Também: Trabalho 'divinal' dos dragões vale bilhete para os 'oitavos'

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