Josep Maria Bartomeu, antigo presidente do Barcelona, concedeu esta segunda-feira uma extensa entrevista ao programa Las Vacas Sagradas, da Esport3, na qual deixou a sua opinião sobre a saída de Messi da Catalunha no último mercado de verão.
"A sua saída é um problema. Somos um clube comprador e não um clube vendedor. Lutei muito no verão de 2020 para mantê-lo. E agora que queria ficar, teve de sair. Eu não podia permitir que Messi partisse para um adversário da Liga dos Campeões. O seu caso é diferente do de Neymar, Figo ou Rivaldo. É evidente que era o jogador mais bem pago do mundo. Em julho de 2020, cheguei a um acordo com Messi para renovar por dois anos, mas depois tudo se desmoronou. Terão de perguntar a Messi o porquê", começou por dizer Bartomeu, que falou também na aposta em Ronald Koeman para o cargo de treinador da equipa principal.
"Quando pensamos em mudar de treinador em 2019, o primeiro que chamamos foi Ronald [Koeman]. Mas eles disseram-me que estavam focados na seleção holandesa. No final, decidimo-nos por Quique Setién, devido ao seu perfil e conceitos como treinador. Infelizmente para ele foi muito mau. A primeira temporada de Koeman foi muito boa. Vencemos a Taça e ainda não entendo como perdemos a Liga. Numa situação normal, teríamos feito a dobradinha", finalizou.
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