Famalicão e Sporting empataram, 1-1, neste sábado, num duelo da 4.ª jornada da I Liga, e que representou o primeiro ponto da equipa minhota na competição e, por sua vez, os primeiros dois pontos perdidos pelo clube de Alvalade.

Aliás, o leão já não sofria um dissabor desde que saiu derrotado do estádio da Luz, na temporada transata, era entao já campeão nacional.

Um desaire em solo nortenho que se justifica pela fraca primeira parte de um felino amorfo e que apenas despertou com as entradas de Nuno Santos e Pedro Porro aos 57 minutos.

Dos pés do internacional espanhol nasceu uma vertigem pelo flanco direito que o Sporting não tinha até então. E pouco bastou, dois minutos para sermos precisos, para o leão, a seguir à entrada de Porro, criar a melhor ocasião de golo, até aos 59 minutos, e que culminou com um remate ao poste de Nuno Santos.

O Famalicão, porém, nunca largou a baliza rival e, numa jogada de pura classe de Iván Jaime, acabou por desbloquear o nulo, com um final fatídico para Gonçalo Inácio que acertou, na altura do corte, em cima da linha de golo, em Nuno Mendes.

Todavia, o leão nunca desistiu do encontro e, na sequência de um pontapé de canto, acabou por chegar à igualdade por intermédio de Palhinha. Até ao fim continuámos a assistir ao show de Adán e a um conjunto de excelentes intervenções de Luiz Júnior.

Vamos então aos destaques desta partida.

Figura

Depois das cinco defesas que já tinha protagonizado diante do Sporting de Braga, António Adán voltou a estar em evidência em solo minhoto, desta feita em Famalicão, protagonizando uma mão cheia de boas intervenções. O leão agarrou um empate a Norte e a muito deve agradecer ao seu ‘portero’.

Surpresa

De Iván Jaime nasceu o golo do Famalicão. Um médio criativo com pés de veludo e que deu uma outra vida aos ataques do conjunto minhoto. Deu critério e rasgou a última linha do Sporting com uma enorme facilidade. Um médio com um futuro promissor.

Desilusão

Paulinho continua divorciado dos golos e, apesar de jogar muito em prol do coletivo, um avançado precisa de golos, como qualquer mortal precisa de comer para não morrer. O antigo futebolista cria ocasiões e tem oportunidades para colar o seu nome ao marcador, mas falha na hora de fuzilar. E, Famalicão não contou uma história distinta.

,Treinadores

Ivo Vieira: Apesar dos primeiros minutos de maior sobressalto, o treinador do Famalicão soube fechar as linhas a um leão de pouco rasgo a nível ofensivo, nomeadamente na etapa inicial. De olhos postos na baliza rival foi possível ver um Famalicão ambicioso e com fome de conseguir os três pontos. Apesar da maior intensidade do rival, a partir dos 57 minutos, e mesmo depois do empate, os minhotos nunca desistiram de procurar o triunfo até ao soar do gongo. Nota positiva para Ivo Vieira.

Rúben Amorim: Deu 57 minutos de avanço ao rival. O leão só acordou para o jogo com a entrada de Porro, sendo bastante plácido na primeira hora do encontro. De salientar ainda as inúmeras ocasiões que este Sporting permitiu ao rival. Um felino que tem na sua solidez defensiva um dos seus pontos mais virtuosos não pode ser tão displicente como foi em solo nortenho.

Árbitro da partida

Fábio Veríssimo usou e abusou do cartão amarelo nos primeiros 17 minutos de encontro. Um descontrolo inicial que, felizmente, no decorrer do encontro foi suavizando para bem do futebol. Veríssimo terminou sem erros de maior montra e que tivessem interferência no resultado final.

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