O jornal britânico Daily Mail publica, este domingo, uma série de e-mails que voltam a levantar dúvidas relativamente à estratégia delineada pelo Manchester City para evitar entrar em incumprimento com as regras do fair-play financeiro da UEFA.
A correspondência em causa remonta a 2011, e, alegadamente, comprova que o clube "faturou 12 milhões de libras à Etihad pelo acordo de patrocínio da camisola de 2010/11, mas a fatura tinha uma anotação escrita à mão em como a própria Etihad tinha apenas que pagar quatro milhões de libras esse ano".
A mesma publicação diz ter tido acesso a provas que deixam claro que "a Etihad não estava, na verdade, a pagar as quantias que o City apresentava nas faturas, mas sim uma entidade dos Emirados Árabes Unidos que o Sheik Mohamed servia".
A Premier League, recorde-se, anunciou, em 2019, que iria avançar uma investigação às contas do Manchester City devido a estas mesmas dúvidas, mas os processos colocados pelos campeões ingleses em título têm vindo a colocar em tribunal.
No entanto, o organismo pretende levar, de uma vez por todas, o inquérito avante, e, para tal, conta com a ajuda de Rui Pinto, o homem por detrás do 'Football Leaks', processo pelo qual se encontra a ser julgado, e que está disponível para colaborar.
"O Rui permanece comprometido em colaborar com autoridades nacionais e internacionais de forma a ajudar a desvendar transgressões no futebol e a contribuir para a transparência do futebol", afirmaram os advogados, Francisco e Luís Teixeira da Mota, ao Daily Mail.
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