O médico Alfredo Cahe que acompanhou Diego Armando Maradona desde os 20 anos e foi parte responsável dos tratamentos realizados por El Pibe durante 33 anos questionou, nesta quinta-feira, algumas medidas tomadas antes do seu óbito.
“Ele morreu de uma maneira insólita que realmente até fica difícil explicar ou ter uma noção do que realmente aconteceu. Um médico deveria estar permanentemente no quarto de Diego. Na minha opinião, o check-up cardiovascular não foi totalmente feito, ou seja, não foi feito como deveria", revelou Alfredo Cahe, em declarações reproduzidas pelo diário Olé.
Sobre a sua última operação a um hematoma subdural no cérebro e a respetiva retirada do coágulo, Cahe disse: “O que eu sei é que parte dos médicos disse que não era necessário operar de forma imediata e outro setor disse que era uma operação urgente. Por outro lado, não me parece lógico que lhe dessem alto.. O Diego deveria ter ficado, não digo só naquela clínica, mas internado num lugar com uma infraestrutura diferente".
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