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Dragão foi às cordas, mas já olha o cinturão: As notas do Paços-FC Porto

Azuis e brancos sofreram para vencer (1-0) o Paços de Ferreira, mas com cinco 'rounds' por disputar agarram-se à 'corda' e ganharam balanço aparentemente definitivo para o título com o KO do Benfica na Madeira - derrota por 0-2 frente ao Marítimo.

Dragão foi às cordas, mas já olha o cinturão: As notas do Paços-FC Porto

© Global Imagens

Sérgio Abrantes
30/06/2020 07:06 ‧ 30/06/2020 por Sérgio Abrantes

Desporto

Análise

O FC Porto foi ontem, segunda-feira, a Paços de Ferreira para dar aquele que pode ter sido o golpe fatal para o título de campeão. Partindo para a jornada 29 na liderança da tabela classificativa, com três pontos de vantagem e um confortável duplo duelo vencido no confronto direto com o Benfica, os dragões, depois do KO das águias de Lage na Madeira, partiram para o jogo com hipótese de segurar já o cinturão de campeão.

Depois de uma entrada de rompante, sucedendo-se as oportunidades de visar a baliza contrária, com um tento logo aos sete minutos, apontado por Mbemba, os dragões sentiram alguma dificuldade para segurar a vitória.

Após um primeiro tempo de domínio azul e brancos, os pacenses, uma das sensações do pós-confinamento, fizeram suar a equipa orientada por Sérgio Conceição.

Muitas vezes encostados às cordas, os dragões valeram-se da estabilidade dos seus processos defensivos, de uma união que tem caracterizado o consolado do seu treinador e aguentaram com estoicismo a vantagem no marcador.

Com oportunidades para visar a baliza contrária no final do encontro, os vice-campeões em título, com 15 pontos em disputa, nunca conseguiram dar a machada final no encontro, revelando mesmo Sérgio Conceição alguma 'azia' pela forma como a sua equipa se exibiu.

Num pós-pandemia caracterizado pela irregularidade dos dois da frente, contudo, os dragões têm agora duas vitórias e um empate de vantagem, quando faltam apenas cinco jogos para as águias, que ficaram sem Lage, poderem reagir.

Mas vamos às notas do jogo.

Figura: Mbemba. Entrou em campo com missão de defender, mas foi dele o único tento do jogo. Com um jejum de bons resultados na Capital do Móvel, o central portista, que aproveitou a lesão de Marcano para se mostrar em pleno, foi mais expedito que toda a concorrência quando aos sete minutos, no sítio certo, abordou de forma feliz um lance 'desastrado' do guardião adversário. 

Surpresa: Oleg. O jogador com passado portista, foi uma dor de cabeça para os ocupantes do corredor esquerdo. Foi dos elementos mais esforçados da equipa da casa e quer a atacar quer a defender, deu boas indicações. 

Desilusão: Corona. Habitualmente um dos atletas em maior evidência na formação 'invicta', o mexicano demonstrou esta segunda-feira dificuldades para pôr em campo o seu futebol. A irreverência e capacidade técnica que o caracterizam, estiveram ausentes durante o tempo que esteve em campo, razão única para ser 'desilusão' neste encontro.

Treinadores:

Pepa: Prometeu na antevisão uma equipa a olhar para os três pontos. Afirmou que para conseguir pontuar frente ao FC Porto seria preciso marcar mais que um. E não facilitou na receção aos azuis e brancos. Depois de um primeiro tempo de maior 'desacerto ideológico', com o FC Porto a carregar mais na frente de ataque, corrigiu os processos e fez estragos na estratégia montada por Sérgio Conceição. Em vários momentos do segundo tempo, o jogo foi seu e fez os azuis e brancos sentirem-se como um convidado indesejado.

Sérgio Conceição: Partindo para o jogo sabendo que, quer o Benfica vencesse ou perdesse, teria de vencer o encontro para manter-se confortavelmente na liderança, a sua estratégia foi gizada sem um dos elementos-chave dos últimos encontros: Sérgio Oliveira (castigado). Ainda assim, viu a sua equipa entrar a disparar toda a sua artilharia, mas a encolher-se no segundo tempo. Após o jogo, confessou algum 'desgosto' com a forma como os seus atletas responderam à exigência do momento, mas saiu feliz e com bagagem 'reforçada' com um móvel de três pontos.

Árbitro: Luís Godinho. Teve uma partida muito dividida para dirigir. Mostrou vários cartões amarelos mas as suas decisões foram na larga maioria acertadas. Nos lances de maior dúvida, recorreu ao VAR e tomou, no que pode ser uma análise mais profunda, as decisões mais corretas.

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