Derlei marcou presença no programa 'FC Porto em casa' desta sexta-feira. O avançado brasileiro recordou a primeira época ao serviço do FC Porto, 2002/03, que culminou com a conquista da Taça UEFA.
Paulo Ferreira: "Mourinho sempre nos deu muita tranquilidade para trabalhar. A forma como fomos recebidos pelos jogadores mais velhos... Havia brincadeiras, mas na hora de trabalhar era tudo muito sério. O Paulo não reclamava de nada. Só trabalhava. A única coisa que fazia quando estava chateado era abanar a cabeça. O Paulo é uma pessoa muito tranquila. Naquele turbilhão todo que tínhamos nos jogos, ele é o cara tranquilo, tal como Ricardo Carvalho. Isso ajudava muito na defesa."
Boavista ou Celtic na final: "Havia sempre brincadeiras e conversas. Uma coisa era certa, quem viesse teria que ficar em segundo. O Boavista jogava igual ao Celtic. A eliminatória entre os dois foi praticamente igual. As duas equipas eram muito similares. Existia uma agressividade muito forte. O Jaime Pacheco implantou um sistema de jogo que tinha como prioridade a defesa. Era só jogar no contra ataque. O Celtic era uma equipa muito forte. A final com o Celtic tem um peso diferente. Quando se joga contra uma equipa estrangeira o peso é muito maior. Para Portugal, quando vencemos a Taça UEFA, foi um feito enorme."
Alcunha Ninja: "Quando jogava pelo Leiria marquei um golo e coloquei a camisola na cara com os olhos de fora. Quando se joga em clubes pequenos só apareces quando marcas o golo. No jornal saiu uma nota a dizer vestidos à Ninja e os adeptos do Leiria começaram a chamar-me de Ninja. Quando cheguei ao FC Porto, a alcunha ganhou força. O Ninja pegou e virou música. Cheguei ao FC Porto sem nada e passados seis meses já tinha música. Já estava bem acolhido pelos adeptos."
Vencer o Benfica ou uma paçoca: "Eu gosto muito de doces, mas fazer um golo no Clássico, ainda mais contra o Benfica, é mais saboroso. Tive a felicidade de fazer isso no meu primeiro Clássico. Os Clássicos são como finais."