"PdC dizia-me: 'Paulinho, não estás a abusar?'. Ficava 2 meses sem sair"

Futre recorda passagem pelo FC Porto.

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Francisco Amaral Santos
23/04/2020 19:29 ‧ 23/04/2020 por Francisco Amaral Santos

Desporto

Paulo Futre

Paulo Futre marcou presença no programa 'FC Porto em casa' desta quinta-feira, a par de MajderJuary. O antigo craque português recordou a passagem pelo clube portista e os laços de amizade que criou naquela altura. 

Balneário do FC Porto: "Eu era o menino que todos tratavam com carinho, mas quando tinham de me dar porrada por eu abusar fora do campo, vinham todos para cima de mim. Era um miúdo muito querido dentro do balneário."

Chegada ao FC Porto: "Eu ia para Académica... Com todo o respeito, que adoro, mas era a Académica. Isto surge com os meus amigos mais íntimos e sabendo como eu era com os meus 18 anos. Ia para uma cidade universitária, tinha 18 anos e era solteiro.... Se não tivesse a estrutura do FC Porto, como é que estaria a 100% todos os domingos? Poderia perder-me. Os meus amigos diziam que se tivesse ido para a Académico nunca teria sido o jogador que fui."

Madjer: "Madjer levava a religião a sério. Quando chegava o Ramadão havia sempre problemas, o que é normal. Ele queria ir ao país e estar com a família. Havia sempre ali alguns problemas, mas quando voltava vinha perfeito."

Relação com Pinto da Costa: "Se virmos bem a situação, o risco que ele corre é incrível. Ele vai buscar um miúdo de 18 anos e mete este miúdo a ganhar mais dinheiro que o capitão de equipa. A confiança que ele tinha em mim era brutal. 'Paulinho, não podes falhar por mim'. Quando ele dizia: 'Paulinho, não estás a abusar?'. Ficava dois meses sem sair. O dia de folga era à segunda-feira, saía ao domingo se ganhássemos. Quando o FC Porto perdia eu nunca saía à noite. A estrutura era tão forte que eu quando chegava de manhã, eles já sabiam onde tinha andado. Se tivesse estado em Braga, São João da Madeira... Quando passavas do limite, tinhas de ir lá a cima falar com o Papa. Ele bastava-me dizer: 'Paulinho estás a abusar não estás?' Ficava dois meses sem sair! Ele dava me uma bronca só com os olhos. Era um desafio dos dois. Só podia falhar se tivesse uma lesão. Quando nos despedimos e eu fiquei em Madrid, ficámos os dois a chorar. O carinho que ele ganha aos jogadores... Se ele vendeu, foi mesmo porque tinha de vender. Quando oiço o Paulinho é como fosse a primeira vez. Eu tive dois pais desportivos. O Aurélio Pereira e o génio Pinto da Costa. 

Novamente Pinto da Costa: "O presidente Pinto da Costa disse-me: 'Paulinho vais ter todo o carinho e ser tu e mais 10'. E cumpriu."

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