António Salvador falou esta quinta-feira na apresentação do novo treinador do Sp. Braga, Custódio. O líder do emblema minhoto explicou como se deu a saída de Rúben Amorim e enalteceu o esforço de todos os trabalhadores dos arsenalistas, não conseguindo disfarçar a emoção durante o seu discurso.
“O Sporting veio falar comigo e numa primeira fase não houve conversa. Depois, foi dito que para haver negociação era preciso bater a cláusula e, a partir daí, o Sp. Braga já nada podia fazer. Esta época já são quatro treinadores. Primeiro, o Abel, que aí sim, teve muita vontade de ir. Ele disse que não poderia continuar cá com aquilo que ia ganhar e que era bom para o futuro dele”, começou por dizer o presidente do Sp. Braga, antes de se emocionar.
“Depois veio o Sá Pinto, o Amorim e agora o Custódio. Isto quer dizer muito. Só uma grande estrutura é que consegue todos estes abalos que tem aguentado. E isto é digno de se dizer para fora. Este clube tem pessoas a trabalhar, que não se mostram… mas que são pessoas competentes, mas que morrem e dão a vida por este clubes. E às vezes o que ouço lá fora é um desrespeito para com estas pessoas que dão a vida por este clube”, referiu entre alguns soluços visíveis dada a sua emoção.