Formula 1 admite adiar GP da China devido ao coronavírus
Ross Brawn reconhece que "existe uma probabilidade" de que a corrida de Xangai não ocorra a 19 de abril
© Getty Images
Auto Fórmula 1
A Formula 1 quebrou, esta quinta-feira, o silêncio a propósito das dúvidas colocadas em torno da realização do Grande Prémio da China, devido ao surto do coronavírus, que já resultou na morte de mais de 560 pessoas.
Em conferência de imprensa, o diretor desportivo da competição admitiu que "existe uma probabilidade" de que a corrida de Xangai não se realize a 19 de abril, como estava previsto.
"Vamos deixar esta oportunidade em aberto para ver se a corrida pode ocorrer mais tarde no ano. A China é um mercado em crescimento, pelo que gostávamos de ter lá uma corrida", afirmou, citado pela estação televisiva britânica BBC.
"Parece muito difícil. Estamos à espera que o promotor e as autoridades chinesas tomem uma decisão final, que penso que tomarão. Cancelaram todos os eventos públicos em março. É uma situação trágica e muito difícil. Penso que, nas próximas semanas, ficará claro o que irá acontecer", acrescentou.
O Grande Prémio da China pode, assim, tornar-se no primeiro a ser adiado desde 2011, quando a data da corrida do Bahrain começou por ser adiada devido à Primavera Árabe, e acabou, eventualmente, por ser cancelada por falta de espaço no calendário da Formula 1.
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