Osvaldo Fabián Nicolás Gaitán, conhecido no mundo do futebol pelos dois últimos nomes, concedeu, nesta quinta-feira, uma grande entrevista ao diário A Bola, onde explorou vários temas associados à sua saída do Benfica até ao estado físico que possui atualmente.
Neste momento livre de assinar por qualquer clube, o argentino de 31 anos não tem dúvidas de que gostaria de regressar à casa onde foi "feliz" entre as temporadas de 2010/11 e 2015/16.
Regresso ao Benfica: Sim, claro que gostaria, fui muito feliz no Benfica, senti-me muito confortável no clube. Mas também percebo que no futebol muitas vezes não é fácil fazer as coisas acontecer. É preciso ter muitas coisas em consideração. E se o treinador gosta de ti ou se tens lugar na equipa.
Estado físico atual: Sinto-me bem, sinto que sou o mesmo jogador, só que tenho mais experiência. O estilo nunca se perde, é, aliás, aquilo que nunca se perde. Estou há dois anos fora da Europa e em ano e meio no Atlético Madrid não joguei tanto como desejava, é difícil dizer se estou exatamente no mesmo nível que tinha no Benfica, mas sinto-me muito bem e estou pronto para jogar. Quero lutar por coisas importantes, isso é o que me dá vida.
Saída do Benfica: Foi difícil, muito, muito difícil. Mas pensava que já tinha passado seis anos no Benfica e que seria um desafio para mim ir jogar para Espanha. Era um clube também interessante [Atlético de Madrid] e que estava muito bem, tinha chegado à final da Champions, era interessante para mim. E Diego Simeone falou comigo, queria que eu fosse para o Atlético, só que as coisas não correram como eu gostaria.
Jesus, o melhor: Sim, tive muitos treinadores, mas para mim Jesus foi o melhor. Foi com ele que mais aprendi, porque tem a forma de jogar que eu aprecio, todas as suas equipas jogam alguma coisa e é bonito vê-las jogar. Seja qual for a equipa.