"<span class="nanospell-typo">Acuña é um jogador que vive muito o jogo e acaba por cometer alguns excessos. Tem que controlar esse aspeto e melhorar, até porque já não é nenhum miúdo. Podia ter-nos prejudicado. Por acaso acabámos por marcar o segundo golo, mas podíamos ter sofrido. É um aspeto a melhorar e terei de falar com ele", referiu Silas, em conferência de imprensa, depois do duelo frente ao Gil Vicente, nesta quarta-feira, encontro em que o Sporting terminou reduzido a dez, por culpa da expulsão de... Marcos Acuña.
O lateral argentino é um poço de intempestividade dentro de campo e o 'sangue quente' do sul-americano reflecte-se nas entradas à margem da lei que vai somando partida sim, partida não.
Em 19 jogos realizados na presente época, Marcos Acuña já foi admoestado por dez ocasiões (nove vezes com o cartão amarelo e por uma vez com o vermelho), o que significa que um árbitro castiga, de forma disciplinar, o lateral a cada 1,9 jogos.
Uma média cada vez maior para um lateral que vive na sombra dos árbitros
A média de cartões de Acuña esteve sempre em crescendo. O internacional da seleção das pampas aterrou em Alvalade no início da época 2017/18, temporada em que averbou por 16 ocasiões o amarelo e por uma o vermelho [média de 3,18 jogos para receber um cartão].
Um ano depois, a média subiu de 3,18 para 2,25, fruto dos 18 amarelos e dois vermelhos em 45 encontros. Marcos Acuña está cada vez mais próximo dos árbitros e a fúria do argentino já levou a que, na presente época, após ver amarelo, fosse substituído em três ocasiões.
O receio de ficar reduzido a dez unidades também começa a pairar na cabeça de quem o orienta e Silas tem um trabalho acrescido a fazer no balneário com este jogador. Talvez uma aposta até pudesse ajudar Acuña a ser mais 'bem comportado'. Perdido com esta premissa?
Relembramos que, no início da época, Frederico Varandas apostou com Bruno Fernandes sobre o limite de cartões a receber na temporada. E se a aposta tivesse sido feito com Acuña, o jogador andaria mais dentro dos eixos?