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"Gil Vicente? Pode ser um jogo mais difícil do que contra o PSV"

Treinador do Sporting garante estar preparado para a saída de jogadores nucleares em janeiro.

"Gil Vicente? Pode ser um jogo mais difícil do que contra o PSV"
Notícias ao Minuto

14:10 - 30/11/19 por Notícias Ao Minuto

Desporto Silas

Jorge Silas, treinador do Sporting, fez este sábado a conferência de imprensa de antevisão ao encontro com o Gil Vicente, a contar para a 12.ª jornada do campeonato nacional. O técnico leonino salientou que o jogo com os gilistas vai ser difícil, e garante estar preparado para a eventual saída de jogadores nucleares no mercado de janeiro.

Confira o essencial das declarações do técnico leonino:

Sporting ao mesmo nível do PSV: O nosso grande desafio é manter o mesmo nível exibicional que apresentámos na quinta-feira e que já tínhamos tido na segunda parte do jogo com o Belenenses SAD. Naturalmente que o nível de jogo tem de vir acompanhado de golos. Acredito que iremos manter este registo. Esse é o nosso grande desafio. Uma vitória destas, contra uma grande equipa, qualquer equipa pode ter. Manter este nível é o mais difícil e esse tem de ser o nosso foco e o nosso trabalho.

Gil Vicente: Espero uma equipa forte. Em casa, neste momento, são a quinta melhor equipa. Ganharam ao FC Porto e empataram com o Sporting de Braga, por isso sabemos que vamos sentir dificuldades. É equipa que se fecha bem e sai no contra ataque também. Quando tem bola, no momento de organização ofensiva, também têm coisas muito interessantes. Do treinador não vale a pena falar, é uma das referências no futebol nacional. Já ganhei e já perdi várias vezes com ele, e sei que serão sempre grandes desafios. Esperamos grandes dificuldades. Somos o Sporting e queremos ir lá ganhar, mas não vamos jogar contra uma equipa qualquer. Pode ser um jogo mais difícil do que contra o PSV.

Renan Ribeiro:A nível físico está recuperado e é uma opção válida para nós.

Alterações: Vamos ter alterações, naturalmente. Não alteramos em função do resultado anterior porque temos constantemente grandes séries de jogos, mas alteramos tendo em conta cada jogo a condição física dos jogadores. Não podemos ter apenas em conta o resultado do jogo anterior. Contra o Belenenses SAD ganhámos e fizemos alterações frente ao PSV. Mas isso não é o mais relevante. O mais relevante é o que a equipa pode fazer com um ou outro jogador. Pensamos no onze tendo em conta o adversário e nas suas características.

Aposta em Luís Maximiano é para continuar: Eu já sei quem vai jogar na baliza, mas sou o único que sabe. Ninguém vai saber antes dos jogadores. Vão ter de esperar até eu dizer aos jogadores, e só depois é que vocês poderão saber. Os jogadores são sempre os primeiros a saber. Eu não gosto que eles saibam por outras pessoas.

Paragens: Há momentos bons e menos bons. Quando estamos em termos de resultados não é bom. Para mim esta paragem foi boa porque não tive pré-temporada e deu-me tempo para trabalhar algumas coisas que precisávamos de trabalhar e que ainda não tínhamos conseguido por ter tantos jogos e jogadores nas seleções. Tivemos uma semana com todos os jogadores e para nós foi bom. Daqui a uns tempos se calhar não será tão boa.

Problemas defensivos: Os nossos problemas defensivos não necessariamente na linha defensiva, antes pelo contrário. A nossa linha defensiva tem sido o nosso grande suporte desde que chegámos aqui. Mas isso não quer dizer que se defenda bem. Defender bem é não permitir ocasiões de golo. Neste jogo defendemos bem, contra uma grande equipa com grandes jogadores a nível técnico. Mas houve jogos em que não sofremos golos e achei que não defendemos tão bem. O nosso trabalho foi por aí. E o resultado foi muito bom. Também crescemos a nível ofensivo, mas era importante ganhar consistência a nível defensivo. Agora o importante é sermos solidários em todos os jogos, seja com o PSV, o Gil Vicente ou o Rio Ave. Esse é um dos nossos grandes desafios.

Jogadores ouvidos em tribunal: Não influencia muito o meu trabalho. A única coisa que podia influenciar era eles não estarem no treino e isso não vai acontecer. Sei que não vamos ter nenhum jogador que não possa treinar porque tenha ido ao tribunal. Esse problema não vai existir.

Fernando: Foi jogar aos sub-23 porque é importante que tenha minutos. Veio de uma lesão e de uma paragem prolongada. Está a treinar connosco há duas semanas e quero começar a ver com o que posso contar porque não o conheço bem. Falei com esse no sentido de fazer estes dois jogos nos sub-23 para se adaptar e readaptar ao esforço numa intensidade mais baixa do que aquela que vai encontrar quando tiver minutos connosco. Para nós é mais importante os minutos. Estive a ver o jogo e sei que ele nos vai dar muito mais do que o que deu, mas também sei que ele vem de uma paragem longa e que neste momento é importante ter minutos. Depois quando tive em condições físicas de nos ajudar vamos ver o que podemos fazer com ele e o que poderemos trabalhar com ele a nível de estratégia. Sabemos que o Fernando tem qualidade, mas temos de lhe dar tempo.

Gonzalo Plata: O Plata vai na mesma lógica do Fernando. São situações diferentes porque o Plata não teve lesionado, mas não tem tido minutos connosco. No tempo que tenho tido para trabalhar com ele o Plata não tem estado cá porque vai à seleção. Acaba por ter pouco tempo no treino comigo e também pouco tempo de jogo. Claro que a partir do jogo de hoje nos sub-23 tenho um ponto de partida para trabalhar com ele porque houve coisas que gostei e outras que não gostei. O facto de irem jogar abaixo não tem a ver com uma despromoção. Aconteceu o mesmo com o Rafael Camacho que agora joga connosco. É uma oportunidade para os analisar.

Coates e Jovane: Penso que não vai estar disponivel para este jogo, mas deverá estar para quarta-feira. Quanto ao Jovane, ele tem treinado condicionado, mas connosco ainda não treinou. Vamos ter de esperar um bocado mais.

Equipa mais madura: Eu acho que isso é um pouco subjetivo. Acho que está mais madura porque achava que tinha alguns vícios e que os foram perdendo. Se for perguntar ao treinador anterior ele vai dizer que não tinha vícios e que a equipa estava madura. Desde que cheguei aqui a equipa está mais madura. No jogo com o PSV não estávamos a jogar sozinhos nem contra uma equipa qualquer. Estávamos a jogar contra uma grande equipa e sabíamos que iam existir alturas em que nos iam meter atrás. Não tenho dúvidas de que muitos dos jogadores do PSV estarão em pouco tempo em grandes clubes europeus. A diferença foi que nós marcámos quatro e eles não, mas também não tiveram grandes oportunidades para marcar. Mesmo contra outras equipas há momentos em que vamos ter de ficar atrás e depois temos de saber sair de lá e saber gerir o jogo com bola. Quando cheguei aqui esse era um dos grande problemas, e nesse aspecto estamos mais maduros.

Saídas de jogadores em janeiro: Se perdemos o Bruno [Fernandes] é sempre preocupante. Mas o que é que podemos fazer se o perdermos? Podemos procurar soluções porque estamos aqui para encontrar soluções. Mas é inegável a qualidade que o Bruno tem e a predorência que ele tem no nosso jogo. Não seria normal dizer o contrário. Sou um treinador que encontra soluções. Se tivermos de perder algum jogador nuclear o desafio será encontrar soluções e seguramente que as vamos encontrar.

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