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'Fantasmas' feitos num oito: As notas do Rio Ave-FC Porto

Golo solitário de Marega valeu, à equipa de Sérgio Conceição, a oitava vitória consecutiva num jogo complicado, no qual se chegou a temer um desfecho semelhante ao que, em 2018/19, custou o título.

'Fantasmas' feitos num oito: As notas do Rio Ave-FC Porto

O Estádio dos Arcos foi sobrevoado por 'fantasmas' de uma temporada passada. Mais concretamente, a de 2018/19, na qual o FC Porto, em plena luta do título, concedeu um empate que, mais tarde, se acabaria por revelar fulcral para a conquista do troféu por parte do Benfica.

Os dragões inauguraram o marcador bem cedo, logo aos 12 minutos, por intermédio de Moussa Marega, e daí partiram para uma primeira parte que, sem ser brilhante, foi suficiente para tomar as rédeas do jogo.

No entanto, no segundo tempo, Carlos Carvalhal mexeu no jogo, dotou o Rio Ave de outras armas ofensivas e empurrou os azuis e brancos 'às cordas', ameaçando por diversas vezes marcar o golo da igualdade.

A verdade é que, por entre a pressão, o FC Porto resistiu e garantiu aquela que foi a oitava vitória consecutiva, que lhe permite voltar a igualar o Benfica na segunda posição da tabela, a um ponto do Famalicão. Já o Rio Ave, com dez pontos, é sétimo classificado.

Figura do jogo

Moussa Marega é, indubitavelmente, um jogador plenamente à imagem do FC Porto de Sérgio Conceição. Ainda que o estilo de jogo possa nem sempre agradar a todas as plateias, não há como questionar a sua eficiência. Num encontro que nem sempre foi bem jogado, o internacional maliano batalhou e assinou o golo que valeu mais três pontos aos azuis e brancos.

Surpresa

Mehdi Taremi regressou aos relvados após uma ausência de quase um mês, e, apesar do poderio do FC Porto, não se deixou intimidar e foi a principal figura de um Rio Ave que, na segunda parte, assustou por várias vezes. O internacional iraniano entrou ao intervalo, e, aos 64 minutos, chegou mesmo a colocar a bola no fundo das redes. No entanto, estava em posição irregular por apenas... 64 centímetros.

Desilusão

Carlos Carvalhal apostou em Diego Lopes para ser a força criativa do Rio Ave, mas o brasileiro acabou por ser vítima de uma primeira parte pouco feliz dos vila-condenses. Teve por poucas vezes a bola nos pés, e, quando teve, acabou por não convencer.

Treinadores

Sérgio Conceição

Tal como o jogo, também o treinador do FC Porto teve duas partes bem distintas. Na primeira, o responsável dos dragões esteve bem, ao pressionar a primeira fase de construção do Rio Ave, e obrigando o adversário a jogar de uma forma na qual se sentiu, evidentemente, desconfortável. Já na segunda, quando os vila-condenses subiram linhas, abdicou por completo da iniciativa de jogo, 'trancando' o meio-campo com Chancel Mbemba e expondo a equipa a uma reta final de sofrimento desnecessário. Temeria uma repetição do episódio do ano passado?

Carlos Carvalhal

O Rio Ave não tem, claramente, as mesmas 'armas' do FC Porto, mas o técnico manteve-se fiel aos seus princípios e tentou assumir o jogo com um estilo bem vincado, que, no entanto, acabou por não sobreviver à alta pressão dos dragões. Ao intervalo, mexeu no jogo, apostou no tridente Nuno Santos-Bruno Moreira-Mehdi Taremi e fez a 'cabeça em água' ao adversário. Um golo não teria, porventura, sido descabido...

Árbitro

Com o jogo a adquirir, aqui e ali, lances de maior virilidade, Nuno Almeida começou a 'disparar' no cartões amarelos e não mais parou. Decidiu - e bem - anular, aos 64 minutos, aquele que seria o golo do empate do Rio Ave, por Mehdi Taremi, mas é incompreensível como é que o VAR, Jorge Sousa, obrigou a partida a estar tanto tempo interrompida para validar um fora de jogo.

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