No derradeiro teste de pré-temporada, o Benfica voltou a fazer aquilo que melhor soube fazer durante as últimas semanas: vencer (exceção do jogo de apresentação frente ao Anderletch).

Com um teste a doer, frente ao AC Milan, Bruno Lage apresentou um onze sem Raúl de Tomás, grande contratação das águias, mas muito próximo daquele que deverá ser o seu onze-base para o início de competições oficiais.

Apenas com Nuno Tavares, adaptado, à direita, todos os restantes elementos já faziam parte do plantel encarnado no ano anterior, sendo que, nesta dinâmica, apenas um dos lugares ocupados de início neste jogo deve mudar, o de Fejsa (por Samaris).

Com uma boa entrada, as águias, contudo, perderam gás ao longo dos primeiros 45 minutos, vendo os italianos cavalgar a onda de maior permissividade do seu adversário.

No segundo tempo, repetição do mesmo filme. Os pupilos de Lage entraram agitados, mas foram os italianos, na maior parte do tempo, a dominar o encontro.

O golo, tento único da partida, surgiu por Taarabt, ao minuto 70, permitindo depois às águias avançarem para o restante tempo regulamentar com espaço para introduzir novas dinâmicas.

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Mas, porque na pré-temporada o que interessa são os novos nomes, vamos à análise dos 'meninos' que Lage pôs em campo.

Nuno Tavares: Começou a partida no corredor direito, mas foi na esquerda, nos minutos finais da partida, que mais deu nas vistas. Com um primeiro tempo discreto, guardando-se mais para funções defensivas do que ofensivas, cumpriu, mostrando que pode ser opção se necessário. No segundo, a partir da saída de Grimaldo, ocupou o seu espaço natural, à esquerda, e ao minuto 90 ainda teve pernas para ir lá à frente cruzar.

Caio Lucas: Tem fama de 'puto reguila' e sempre que entra tem mostrado serviço. Explosivo, com olhos sempre postos na baliza, dos seus primeiros movimentos foi precisamente um remate (travado pela defensiva contrário). Desde a sua entrada o jogo agitou-se mais, mas também os milaneses já estavam algo quebrados.

Chiquinho: Tem presença em campo, mostra serviço, mas teve pouco tempo para mostrar mais que algumas boas combinações. Agitou a frente de ataque, juntando-se mais vezes aos setores mais avançados do que Pizzi.

Ebuehi: Mostra boa compleição física e mais propensão para atacar do que para manter posições defensivas. Ainda não foi neste jogo que teve tempo para mostrar todo o seu potencial.

Por fim, destaque que a pré-temporada das águias fechou com números avassaladores: 35 golos marcados e quatro sofridos.