Oficialmente confirmado como reforço do Atlético de Madrid para a temporada 2019/20, Héctor Herrera concedeu uma entrevista à edição deste domingo do jornal espanhol As, na qual explica a saída do FC Porto.
O internacional mexicano, que deixou o Dragão a ‘custo zero’ após uma ligação de seis anos, admite que a “proximidade”, o “interesse” o facto de a direção colchonera o ter convencido de que “poderia ser importante” se revelaram fulcrais para a mudança.
“Queria jogar num clube grande e histórico, como o Atlético de Madrid. Foi o clube que mais me agradou e que, falando do ponto de vista futebolístico, porque a minha decisão é futebolística, fez-me deixar o FC Porto”, afirmou.
“O conforto não é bom. E eu sou de objetivos. Sabia que vir para aqui não seria nada fácil. No FC Porto tinha tudo. A minha família estava super adaptada, era capitão… Mas eu queria crescer e vir para esta Liga”, acrescentou.
O médio de 29 anos recordou, ainda, o treino levado a cabo pelos dragões no passado dia 1 de maio, que ficou marcado pelo enfarte agudo do miocárdio sofrido por Iker Casillas, que deixou a sua continuidade no futebol incerta.
“Estávamos a treinar e foi a meio do treino. Foi a coisa mais difícil que passei no futebol. Foi muito complicado para o grupo. Ver que um companheiro sofre daquela maneira… Não consegues encontrar palavras para lhe dar ânimo e para dizer que estás com ele”, referiu.