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Rui Almeida: o centenário às portas do novo estatuto de herói em França

Depois de um trajeto como adjunto recheado de sucessos, o treinador luso deu aso à ambição, assumiu o caminho a solo e vai triunfando. O próximo sonho é recolocar o Troyes no principal escalão do futebol francês. E está cada vez mais perto...

Rui Almeida: o centenário às portas do novo estatuto de herói em França
Notícias ao Minuto

07:07 - 18/04/19 por Fábio Aguiar

Desporto Exclusivo

Depois dos feitos de Artur Jorge e Leonardo Jardim, há um novo treinador português a escrever o seu nome nos livros do futebol em França. Com mais de um centena de jogos  em terras gaulesas, Rui Almeida é cada vez mais um homem com estatuto reforçado.

O trabalho realizado ao longo dos anos na 'escola' do professor Jesualdo Ferreira, em clubes como o Panathinaikos, Sporting, Sp. Braga e Zamalek, serviram de cartão de visita para uma nova fase da sua carreira.

Em 2015, a ambição levou-o a abraçar a carreira de treinador principal e os resultados no Red Star e no Bastia abriram-lhe as portas do Troyes, equipa que procura agora recolocar no principal escalão.

À entrada para a reta final da época, Rui Almeida aceitou o convite do Desporto ao Minuto e, numa conversa franca, direta e emotiva, falou sobre o passado, o presente e o futuro. Uma entrevista exclusiva àquele que poderá, em breve, ser o novo herói português em solo francês.

Notícias ao MinutoRui Almeida [à esquerda] procura recolocar o Troyes na Primeira Liga francesa. © Twitter Troyes

O Troyes está no terceiro lugar e muito perto de garantir esse playoff de subida à Primeira Liga francesa. À entrada para a reta final, qual é o sentimento?

Nós estamos num bom momento, faltam seis jogos e para o playoff dependemos de nós. Há que manter a concentração, ganhar o maior número de pontos e depois logo vemos.

Neste momentos estão cinco equipas separadas por quatro pontos na luta por três lugares. Isto prova a tremenda competitividade que existe neste campeonato?

Estão cinco juntas, mas depois há mais duas, que são o Le Havre e o Grenoble, que também estão muito perto. Ou seja, estão sete para três lugares. Por isso, tenho a certeza que vai ser até ao último jogo.

O facto de a equipa estar a atravessar uma fase em ascensão confere-lhe algum otimismo extra?

Sim, já passámos por momentos muito difíceis durante a época e os jogadores conseguiram ter caráter e perceber que só unidos conseguiríamos ultrapassá-los. Agora, nesta reta final, também vamos ter momentos complicados e espero que estejamos à altura.

Numa época já longa e com um playoff a decidir-se nos detalhes, a questão psicológica adquire uma importância redobrada?

Sem dúvida! A questão mental vai fazer a diferença nos últimos jogos, pois neste momento ninguém vai melhorar muito no que diz respeito a questões táticas ou físicas. O que vai ditar muito do desfecho será a concentração, o controlo de ansiedade e a capacidade para os jogadores terem uma performance ao seu melhor nível, perante momentos de alguma tensão ou pressão. Mas isso também já houve e eles tiveram uma resposta fantástica. Acredito que vamos estar à altura.

Conseguir a subida seria o culminar de um objetivo, numa liga que é das mais competitivas em termos europeus.

Há uns meses, numa entrevista, admitiu o desejo de alcançar um feito que lhe permitisse confirmar o seu trajeto em França. Esta subida de divisão com o Troyes serviria para esse efeito (se é que ainda é necessário)?

Este é o meu segundo clube na Segunda Liga e é o segundo em que estou nas contas da subida. Em nenhum dos casos estive no top-5 dos orçamentos, ou seja, trabalhei sempre com plantéis cujos orçamentos eram inferiores e, mesmo assim, eu, a minha equipa técnica, o staff e os jogadores, obviamente, conseguimos colocar-nos nos lugares de subida. Depois da situação no Bastia e de ficar a um ponto com o Red Star, estar novamente nas contas da subida é ótimo. Para além dos já cento e tal jogos em França, conseguir a subida seria o culminar de um objetivo, numa liga que é das mais competitivas em termos europeus.

Para quem não conhece a fundo este segundo escalão francês, como o descreve?

Dados estatísticos confirmam que é dos campeonatos mais competitivos da Europa, onde os clubes que ficam mais acima na tabela fazem menos número de pontos. Além disso, outro ponto é que, desde que estou cá, todos os treinadores com currículo na Primeira Liga francesa que acabaram por trabalhar na Segunda Liga, nunca conseguiram subir logo de divisão. O Der Zakarian, por exemplo, o Alain Casanova, que está no Toulouse... Nenhum deles conseguiu subir. Daí se entende que a competitividade desta liga é muito elevada. Por isso, claro que teria um enorme orgulho em subir com o Troyes.

Como já disse, tem mais de 100 jogos em França, feito que só Artur Jorge e Leonardo Jardim superam. É um número especial?

É especial, tem um significado, claro. Os números valem o que valem, mas a verdade é que estamos a falar do país que tem uma das cinco principais ligas europeias e da campeã do mundo em título. Ficar ao lado de nomes como o de Artur Jorge, que teve um currículo enorme em França, e o de Leonardo Jardim, que também foi campeão, deixa-me muito honrado. Não é fácil ter esta longevidade. Estiveram cá alguns treinadores portugueses e não foi fácil. Esta vinda para o Troyes confirma um pouco, de alguma maneira, aquilo que eu tenho feito cá, porque se assim não fosse os clubes não repetiriam as escolha.

A conquista do título do Monaco, sob o comando de Leonardo Jardim, há duas temporadas, fortaleceu o nome do treinador português em solo gaulês?

Sim, claro que sim, mas também acho que essa é uma responsabilidade de todos os treinadores portugueses que estamos no estrangeiro. Se não estou em erro, somos seis que estamos nos países das cinco principais ligas europeias: o Nuno Espírito Santo, o Marco Silva e o José Gomes em Inglaterra, o Paulo Sousa, o Leonardo Jardim e eu em França. Assim como José Mourinho abriu portas para todos nós há uns anos, agora, todos os que estamos nestes campeonatos temos responsabilidade, pois o nosso nome  estará sempre ligado a vitórias ou derrotas e a sucessos ou insucessos. 

Notícias ao MinutoTécnico português mostra-se orgulhoso com o reconhecimento que tem tido em terras gaulesas.© Twitter Troyes

Sentiu alguma diferença de tratamento depois de Portugal conquistar o Euro'2016 em França?

Não, sinceramente não. Para as pessoas mais desatentas em França, essa conquista foi o confirmar da qualidade do jogador, do treinador e do futebol português...

Existe mais respeito, é isso?

Sem dúvida! Para os mais desatentos foi a prova de que em Portugal há muito talento, quer em jogadores, que alguns não eram tão conhecidos, quer em treinadores, como o Fernando [Santos], e também toda a estrutura do nosso futebol. Por muito que lhes custasse, tiveram de aceitar. E tal foi importante a conquista, que agora eles foram campeões do mundo. Isso só valoriza ainda mais a nossa vitória.

As quatro épocas que já leva em França conferem-lhe já uma vasto conhecimento do futebol gaulês atual. Em que patamar o coloca?

A Seleção é campeão do mundo e vice-campeã europeia, o que só por si explica a qualidade dos seus jogadores. Relativamente ao campeonato, claro que a hegemonia do Paris Saint-Germain tem muito a ver com questões de orçamento, talvez a roçar os 500 milhões, contra o segundo, que fica pelos 200, ou seja, menos de metade. Por isso, é uma diferença enorme. Mais valor se tem que dar ao trabalho do Leonardo Jardim quando foi aqui campeão, em 2017. Coloco o campeonato no top-5 europeu, claramente, mas penso que a qualidade da liga não está ao nível da espanhola ou inglesa porque os clubes, à exceção de um ou de outro, não conseguem segurar os seus jovens talentos.

Qualidade da liga francesa não está ao nível da espanhola ou inglesa porque os clubes, à exceção de um ou de outro, não conseguem segurar os seus jovens talentos.

Tal como nós, é um país cada vez mais exportador...

Sim, vejamos o Varane, que saiu do Lens com 17 ou 18 anos para o Real Madrid, o Kanté, que jogava no Caen, o Lloris, que lembro-me de jogar no Nice e também saiu cedo, o Sissoko, que era do Toulouse e agora está no Tottenham... Enfim, há vários jovens franceses que na primeira ou segunda época de seniores foram para outros campeonatos. Isso é o reflexo de que o futebol francês não consegue reter os seus melhores jogadores. Assim torna-se difícil competir com outros campeonatos. 

Atualmente, há uma figura incontornável do futebol francês: Kylian Mbappé. Na sua opinião, o jovem avançado dos parisienses poderá marcar uma nova era do futebol francês?

Eu passei por várias gerações do futebol francês, com a do Platini, em 1986, a do Zidane, até aos nossos dias, e agora a do Mbappé, que já é campeão do Mundo. Falta-lhe conquistar outros títulos por clubes e a ver vamos qual será a sua história. Sabemos que a França sempre teve grandes nomes ao longo das décadas, tudo indica que ele também irá ter uma história de sucesso, mas só o tempo o dirá.

Recuando aqui um pouco no tempo, quais os motivos que o levaram a aceitar o convite da Federação da Síria, em 2010, e abraçar pela primeira vez a carreira a solo, desta feita como selecionador?

Houve ali uma fase de pensamento e reflexão. Quando tive o convite do professor Jesualdo Ferreira fiquei extremamente orgulhoso, como deve calcular. Ele conseguiu tirar o melhor de mim, das minhas qualidades e das minhas competências, e, acima de tudo, também me ajudou a evoluir muito enquanto treinador. Estava bem e confortável a trabalhar com ele, mas eu sabia que era o momento de partir. Na saída para a Síria já sentia que era o meu momento, mas depois quando regressei à equipa do professor e voltei a sair para França - em 2015, assumindo o comando do Red Star -, foi, sem dúvida, a altura em que quis seguir a minha vida e trilhar o meu próprio caminho.

Notícias ao MinutoEquipa do técnico luso ocupa o terceiro lugar e está bem encaminhada para a chegada ao playoff de subida.© Twitter Troyes

Mas esse era um objetivo que sempre teve ou foi uma ambição que foi cultivando ao longo do tempo?

Sinceramente, foi acontecendo. Eu sou treinador desde os 26 anos, fui construindo o meu caminho como adjunto, como profissional, na formação e no futebol sénior, e aprendi sempre com todos os profissionais com quem trabalhei. A última década foi completamente diferente. Fui selecionador, voltei a ser adjunto do professor e há quatro anos recomecei a minha carreira como treinador principal. 

Que marcas ficaram dessa experiência árabe?

Ficou uma experiência humana e profissional enorme que eu jamais irei esquecer. Entrei num momento tranquilo, passei o início da guerra civil e terminei já quando esta ia numa fase ascendente, digamos assim. Na vertente humana foi bastante forte, com a população e com os jogadores, que sem mantém até aos dias de hoje. A parte profissional, felizmente, também correu muito bem. Só faltou mesmo a qualificação para os Jogos Olímpicos de Londres, por um jogo. Mas foi bom e muito invulgar, ao mesmo tempo. Muitas pessoas me perguntam como é que aparece a Síria no meu currículo. Sinceramente, eu já tinha trabalhado nas seleções distritais juntamente com a Federação Portuguesa de Futebol e foi isso que me despertou o 'bichinho' de um dia trabalhar numa seleção. Quando surgiu o convite para a seleção da Síria, que se destinava a pegar na seleção olímpica e na seleção A, claro que decidi ter essa experiência, até porque senti que era o momento de sair. Eu dediquei-me tanto, penso eu, que depois houve esse reconhecimento.

Mas calculo que lá tenha sido muito mais do que treinador...

(risos) Lá é tudo diferente do que é o futebol europeu. É tudo 'fora da caixa'. As minhas experiências no mundo árabe, na Síria e no Egipto, ao serviço do Zamalek, levaram-me a ser, dentro do meu rigor, um pouco mais tolerante à diferença cultural. Por exemplo, um dia, estava a jogar com o Kuwait e o presidente da minha Federação ligou para o meu adjunto a dizer para me comunicar que estava o presidente da Federação do Kuwait ao telefone a pedir, por favor, para pararmos de marcar golos, pois estava a ficar um pouco embaraçado. (risos)

E pararam? (risos)

(risos) Há situações que na Europa são impensáveis. Na época do Ramadão, que vai começar agora, tínhamos que treinar à meia noite, jantar às duas da manhã, enfim... Há tantas diferenças que me fizeram crescer que ser uma pessoa diferente. 

O presidente da minha Federação ligou para o meu adjunto a dizer para me comunicar que estava o presidente da Federação do Kuwait ao telefone a pedir, por favor, para pararmos de marcar golos.

Apesar de tudo isso, é uma porta que continua aberta para si?

Basta ver os exemplos em Portugal... Neste momento está tudo aberto. O futebol é tão global hoje em dia... Eu, ainda por cima, já tive duas experiências com sucesso. Portanto, não coloco nenhuma possibilidade de parte. Mas não sei, não faço ideia. Felizmente estou bem, sinto-me muito bem aqui e só tenho que estar orgulhoso e agradecido por estar aqui. 

Orgulhoso ficará também, acredito eu, por ver o seu nome associado, bem recentemente, a um suposto interesse de Inglaterra, neste caso do Queens Park Rangers...

Sim, mas sinceramente neste momento o meu sonho é subir com o Troyes e treinar na Primeira Liga francesa. Faltam seis jogos, nunca tivemos tão perto do sonho e faremos tudo para o conquistar. 

Mas é motivo de satisfação, digo eu...

Quem não gostaria de treinar em Inglaterra? Não sou hipócrita, mas eu já estou num país das cinco principais ligas europeias. O meu sonho, no entanto, é mesmo subir com o Troyes. A curto prazo o meu objetivo é esse. Como treinador, claro que quero atingir o máximo. 

Como adjunto de Jesualdo Ferreira passou por clubes como Panathinaikos, Sporting, Sp. Braga e Zamalek. Pode dizer-se que se há alguém a quem o 'estatuto' de professor assenta como uma luva é a Jesualdo Ferreira?

Eu já o disse mais do que uma vez: foi uma pessoa muito importante na minha carreira. No entanto, desde a primeira pessoa com quem trabalhei, que foi o professor Carlos Dinis, até ao professor Jesualdo Ferreira, foram todos extremamente importantes. O professor Jesualdo, porque foi o último, mas acima de tudo porque foi um mentor para mim, por tudo aquilo que é enquanto pessoa e profissional e pelo que representa para o futebol português.

Notícias ao MinutoRui Almeida foi adjunto de Jesualdo Ferreira no Panathinaikos, Sporting, Sp. Braga e Zamalek.© Global Imagens

Como português emigrado, de que forma vê todo este clima de crispação no nosso futebol?

Acima de tudo, temos enormes talentos de jogadores e treinadores. O futebol português, a nível de competência, está no topo do mundo. E temos que guardar e isso. É o mais importante e devemos preservar isso como a nossa 'galinha dos ovos do ouro'.

Já viveu alguma ambiente semelhante nos vários países por onde passou?

Eu estou há quanto anos em França, antes estive no Egipto, ou seja, estou há seis anos fora. Acho que neste momento temos mesmo que preservar o que é o melhor do futebol português, que é a qualidade do jogador português. Ainda estes dias estava a ver o Benfica e ver o João [Félix] jogar da forma que joga aos 19 anos... É fabuloso! É isso que temos que guardar no futebol português. Temos que nos deliciar ao ver um jogador com 19 anos fazer aquilo que faz. As pessoas que vivem do futebol devem ter isso bem presente. O mais importante do futebol são os jogadores, sem eles não há futebol, e são eles que devemos preservar. 

Estava a ver o Benfica e ver o João [Félix] jogar da forma que joga aos 19 anos... É fabuloso!.

Neste momento, a luta pelo título está intensa, com Benfica e FC Porto em igualdade pontual no topo da tabela. Quem lhe parece que poderá estar mais bem colocado, em termos de qualidade de jogo, confiança e capacidade física e mental, para conseguir ser campeão?

Eu penso que não existe vantagem. De certeza que o Benfica vai tentar fazer o máximo número de pontos, tal como o FC Porto. O campeonato vai ser decidido em detalhes e eu espero que o seja... dentro de campo.

Como treinador experiente que já é, como viu a aposta do Benfica em Bruno Lage, um homem da casa, que prova que na Luz também existe esse objetivo de, além de jogadores, formar técnicos?

Acho fantástico, foi uma aposta bem feita, bem vista, o presidente sabia o valor do Bruno e decidiu assim. A competência do treinador não tem nada a ver com o facto de trabalhar na formação ou nos seniores. Nestes meses em que trabalhou à frente da equipa, o Bruno já mostrou mais do que o suficiente para provar a sua competência.

Pela experiência que teve no Sporting, temporada 2012/13, como adjunto do professor Jesualdo Ferreira, o que acha que falhou nos últimos anos para que a 'fábrica' de talentos de Alcochete tenha reduzido em força a sua produção? 

O que aconteceu depois não sei exatamente. Eu creio que é importante estar muito bem na parte da prospecção e do recrutamento. Neste caso, penso que esta é uma questão que vai de encontro ao que já falámos. Neste momento, o futebol português não consegue manter os seus melhores jovens e há necessidade de continuar a alimentar a equipa principal. Por isso, o scounting tem que estar em constante trabalho, pois os melhores vão chegar à primeira, segunda ou terceira época na equipa principal e vão sair. Nós, nessa temporada, tínhamos o Eric Dier, o Bruma, o João Mário, o Cédric, o Adrien, o Tiago Ilori... Enfim, eram imensos, e todos eles seguiram o seu caminho. Penso que depois não houve entradas do mesmo nível. 

O campeonato português vai ser decidido em detalhes e eu espero que o seja... dentro de campo.

Depois do Sporting, seguiu-se o Sp. Braga. Acredita que, a curto prazo, o sonho do presidente António Salvador, de tornar o clube o quarto grande, é possível?

A classificação dos últimos anos deixa claro que o Sp. Braga está cada vez mais a aproximar-se de Benfica, FC Porto e Sporting. A outra questão é que o título de campeão é decidido por detalhes e o que estamos a falar é de uma margem muito curta. Por vezes, as pessoas dizem: 'Ficou a 10 pontos'. Mas 10 pontos, naquela fase de 70 ou 80 pontos, é muito. Se calhar, o Benfica e o FC Porto fizeram 80 e tal por cento dos pontos possíveis até ao momento e o Sp. Braga talvez tenha feito 75%. Temos que perceber que sim, que o sonho do presidente é possível, os resultados são reflexo disso, a construção da Academia também segue nesse sentido e a verdade é que o Sp. Braga está em crescimento e é perfeitamente normal que tenha essa ambição.

Só para finalizar, e sem querer estar a fazer futurologia, quando sonha, onde se vê daqui a, por exemplo, cinco anos?

Mais do que gostar, quero atingir como treinador principal aquilo que consegui enquanto adjunto, ou seja, treinar clubes grandes, como o Sporting, o Sp. Braga ou o Panathinaikos, e ganhar títulos de campeão. Esses são os meus objetivos. 

Obrigado e felicidades!

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