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Dragão implacável cumpre obrigações e põe pressão total sobre águia

FC Porto venceu o Marítimo por 3-0, cumprindo o seu objetivo de vencer e deixando o Benfica completamente obrigado a ultrapassar o Moreirense em Moreira de Cónegos. Com este resultado, os portistas somam 63 pontos, mais três que os encarnados que jogam este domingo pelas 17h30.

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Notícias Ao Minuto
17/03/2019 07:20 ‧ 17/03/2019 por Notícias Ao Minuto

Desporto

FC Porto

Depois de uma vitória tangencial frente ao Feirense, na última jornada, o FC Porto, após uma semana menos atribulada em termos competitivos, entrou fresco frente ao Marítimo.

Com o seu onze preferido dos últimos tempos, com Brahimi sentado no banco de suplentes, o FC Porto de Conceição entrou desde o segundo 1 a pressionar no ataque.

Empenhados em chegar ao golo madrugador na partida, os azuis e brancos beneficiaram de um erro adversário logo ao minuto 6. Áfrico, após jogada confusa, com direito a amarelo, VAR e vermelho direto, acabaria a caminho... do balneário.

Caminho aberto para viagem tranquila? Nem por isso. O Marítimo, a precisar de pontos e de resistir à ofensiva adversária, baixou linhas, centrou-se no contragolpe e abdicou completamente do ataque.

Casillas, que foi espectador durante noventa minutos, acabou por ver os seus companheiros chegarem a 'seco' ao intervalo.

O segundo tempo reservaria três golos, muito VAR, mas uma vitória indiscutível dos comandados de Sérgio Conceição, que cumpriram ao conquistar os três pontos e deixaram o Benfica, que na quinta-feira teve de ir a prolongamento frente ao Dínamo, obrigado a vencer no sempre complicado reduto do Moreirense.

Pecado de Áfrico abriu espaço para primeiro tempo de reza

João Capela, árbitro do encontro, teve nesta partida um dos seus desafios mais complexos da temporada. 

Sempre com a ajuda do vídeoárbitro, o juiz de Lisboa começou a ditar o rumo do encontro com uma expulsão madrugadora. 

Se num primeiro momento ajuizou com amarelo o lance de Áfrico, a consulta aos ecrãs do Dragão trouxeram uma certeza em tons encarnados.

A partir daí, um jogo que se previa de domínio azul e branco, tornou-se numa travessia quase impossível para os insulares, que resistiram como conseguiram, sobretudo nas luvas de Charles, a um Dragão que, não mostrando brilhantismo exacerbado, tinha bem estudado objetivo único com que entrou para a partida. 

Porém, o golo, o mais procurado ingrediente do futebol, só chegaria na segunda parte, novamente com decisão complicada de João Capela. 

11 metros abriram caminho para viagem de... poucas tormentas 

Se a primeira parte terminou a zeros,  mas com muita vontade portista em alterar o nulo, o segundo tempo começou com perspetiva exatamente igual. 

O Marítimo, reservado a defender, continha-se na sua defesa como podia - teve de tirar o seu único central por lesão ao intervalo - mas o FC Porto pressionava e pressionava, embalando os madeirenses para o precipício inevitável.

O golo, contudo, surgiria por novo 'erro' defensivo. Gamboa, após um lance à queima-roupa, não conseguiu guardar os braços e obrigou Capela a recorrer ao VAR.

Confirmando o que reclamavam os azuis e brancos, o juiz do encontro apontou para a marca de 11 metros, e Alex Telles, um dos destaques da partida, cumpriu com estoiro para o primeiro.

Desfeita a igualdade, os portistas carregaram no acelerador e foram em busca do segundo. E ele chegou pela cabeça de Militão, após canto na esquerda, confirmando ao brasileiro a sua melhor época goleadora como sénior, somando-lhe no pecúlio o quarto golo da temporada.

O resultado ficaria firmado com um lance do inconformado Brahimi. Talvez insatisfeito por ter começado os últimos encontros no banco de suplentes, o argelino entrou em campo com gás de sobra e carregou várias vezes sobre a muralha montada por Petit até fazer o que queria... mostrar a Conceição que também pode ajudar.

Depois de marcar, o extremo portista, em final de contrato, foi pouco efusivo nos festejos, isolando-se dos companheiros que o tentaram fazer remar contra a maré do seu próprio inconformismo.

Petit fez no Dragão aquilo que nunca tinha feito: perder!

Se o treinador do Marítimo é conhecido no futebol por impregnar nas suas equipas o meu estilo aguerrido com entrava em campo, este sábado viu cair-lhe uma das medalhas que podia ostentar com orgulho no peito.

É que o treinador natural de Estraburgo nunca tinha, até aqui, perdido enquanto técnico na casa da formação da cidade Invicta. Em 2014/15, na sua estreia no banco e neste banco, com o seu Boavista, o antigo médio, agora com 42 anos, tinha conseguido um 0-0, feito que viria a melhorar com uma vitória, na temporada seguinte com o Tondela, por 1-0.

Porém, os mitos e a história é feita para ser 'desmentida' e o treinador provou ontem, pela primeira vez, o sabor duro da derrota, para uma formação que desde a temporada de 1989/90 não somava tão poucos pontos à 26.ª jornada: apenas 27.

FC Porto vs Marítimo
27 Remates 0
80% Posse de bola 20%
12 Faltas cometidas 8
11 Cantos 0
1/0 Cartões amarelos/vermelhos 2/1
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