O Qatar colocou, esta sexta-feira, a cereja em cima do bolo de uma caminhada imaculada na Taça Asiática, ao bater, na final, o Japão, por 3-1, e sagrar-se campeão continental pela primeira vez na história.
A equipa orientada pelo espanhol Félix Sánchez adiantou-se no marcador logo à passagem dos 12 minutos de jogo, graças a um pontapé acrobático de Almoez Ali, que só parou no fundo das redes à guarda de Shuichi Gonda.
Apenas 25 minutos depois, Abdulaziz Hatem pegou na bola e, com um remate colocado de fora da grande área, dilatou a vantagem qatari. Os nipónicos ainda reagiram, por intermédio de Takumi Minamino, no segundo tempo, mas viram as esperanças quebradas quando, aos 82 minutos, Akram Afif cobrou com sucesso uma grande penalidade.
Um triunfo que, além de histórico, adquire também tons de… imaculado. Isto porque o Qatar terminou a prova com sete vitórias em sete jogos. Ao longo deste percurso, marcaram 19 golos e sofreram apenas… um.
Um feito digno de registo, ainda para mais numa seleção que, das nove vezes em que participou na Taça Asiática, nunca tinha, sequer, conseguido passar dos quartos-de-final. Um ‘aperitivo’ daquilo que poderá estar guardado para 2022, quando irá receber o Campeonato do Mundo.