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Depois da festa, leão adormece no Bonfim e joga fichas do título no dérbi

Conjunto orientado por Marcel Keizer empatou partida frente ao Vitória de Setúbal, no Bonfim, e deixou contas do título muito complicadas. Líder FC Porto está a dez pontos. Dérbi de Alvalade será agora tábua de salvação para segurar vivas esperanças de luta pela liderança.

Depois da festa, leão adormece no Bonfim e joga fichas do título no dérbi
Notícias ao Minuto

06:48 - 31/01/19 por Sérgio Abrantes

Desporto Crónica

Foi sob chuva que o jogo entre Vitória de Setúbal e Sporting começou, mas foi com uma tempestade de esperanças quebradas que se fechou no Bonfim.

No jogo de estreia de Sandro Mendes como treinador dos sadinos, Marcel Keizer e o seu Sporting poderão ter dito adeus à luta pelo título de campeão, isto depois de terem conquistado, no passado fim-de-semana, a Taça da Liga.

Estando agora com 39 pontos, menos dez que o líder FC Porto, com um jogo frente ao Benfica já no próximo domingo, a formação verde e branca tem de esperar por terceiros para ainda continuar a sonhar com a possibilidade de escalar na tabela classificativa e, claro, pôr em cima do tabuleiro de jogo todas as fichas à sua disposição frente a uma águia em franca recuperação.

Com mais um empate na bagagem, o leão regressou a casa ciente de que, mais do que qualquer rival, está pressionado para vencer o mais possível... a começar já no domingo.

Capitão ficou no banco a assistir a estreia (convincente) de 'Doumbia II'

Depois de uma agenda preenchida com a Taça da Liga, Marcel Keizer entrou para o jogo com o Vitória de Setúbal forçado a mexer na equipa. Sem Acuña e Mathieu, em gestão física, sem André Pinto - operado durante a semana - para ocupar a vaga do francês, o técnico holandês começou por surpreender na defesa com a introdução de Petrovic - ele que também fraturou o nariz - a central.

Porém, este não foi o único setor a ser 'mexido'. Gudelj, a cumprir castigo, deu a vez ao estreante Idrissa Doumbia, reforço de inverno que, entrando a frio, mostrou dotes de bom cumpridor no meio-campo verde e branco, numa partida em que Nani, que já vinha a perder fôlego nas últimas partidas, começou sentado no banco de suplentes.

Numa equipa 'retalhada', onde Jefferson ocupou o corredor esquerdo, foi precisamente dos pés do brasileiro que foram surgindo os primeiros sinais de perigo para a baliza adversária. Com alguns cruzamentos para Bas Dost, o leão foi assustando a baliza adversária antes... de sofrer. 

Cádiz, possante e lesto no ataque, foi constante problema para o setor defensivo 'remendado' dos verde e brancos, mas ao minuto 24 tornou duro um jogo que já estava difícil para os leões. Com um bom golo, o venezuelano pôs os visitantes a correr atrás do prejuízo, deixando o seu adversário, ainda que não por culpa sua, sem argumentos no relvado para levar para o intervalo um resultado diferente.

'Galo' de Ristovski obrigou a remendar o que já estava remendado

Se o primeiro tempo foi de pólvora seca para o ataque da formação de Alvalade, o segundo nem por isso foi muito diferente. Porém, os problemas começaram, precisamente, no setor defensivo. Ristovski, ainda durante os minutos iniciais da segunda parte, depois de um lance onde ficou maltratado, protestou de forma abrupta com Hélder Malheiro, e viu o juiz da partida mostrar-lhe vermelho direto.

Privado de uma unidade - e que falta lhe fazia para inverter o resultado - o técnico holandês teve de mexer na equipa e remendar o já remendado. Entre várias alterações, Bruno Gaspar, Nani e Luiz Phellype foram a jogo, com os leões a dominarem nas ações atacantes, mas a terem na falta de inspiração na dianteira o seu pior inimigo.

Bas Dost, que tinha estado sem marcar vários jogos, foi salvador de um ponto ao marcar, num gesto de classe, um golo... de Bruno Fernandes. É que o médio, ao minuto 80, rematou para a baliza de Cristiano, mas foi o goleador dos países baixos, com um subtil desvio, a emendar um remate que parecia ter o destino dos seus anteriores... o desperdício.

Coates foi patrão da defesa... do meio-campo e quase do ataque

Num jogo invulgar, o central uruguaio foi verdadeiro pau para toda a obra. Sabendo da obrigatoriedade de somar três pontos, Coates, a par de Raphinha, de Wendel e Bruno Fernandes - como sempre - foi uma das unidades mais inconformadas. 

Salvando na defesa, levando a equipa para o ataque, ameaçando nas bolas paradas e no tudo por tudo final, o central deu a entender durante os 90+7 minutos de jogo o que todos os adeptos sabiam nas bancadas: que o empate não servia.

Ficou com boa nota no cadastro, mas nem por isso conseguiu emendar o desacerto ofensivo dos seus colegas da frente.

VITÓRIA FC  VS SPORTING
10 Remates 21
38 Posse de bola 62
4 Cantos  9
20 Faltas cometidas 18
4/0 Cartões amarelos/vermelhos 6/1

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