A SAD do Leixões emitiu, esta quarta-feira, um comunicado no qual contesta a posição da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) naquilo que apelida de “o estranho caso do sub-17 Diego Cruz Abreu”.
O jovem avançado “vive em Portugal há cerca de dois anos”, depois de ter estado “durante alguns anos emigrado na Alemanha”, onde representou as camadas jovens do Arminia Bielefeld.
O jogador é “português, filho de portugueses, nascido em Portugal, estuda em Portugal e tem morada fixa em Portugal”. No entanto, estranha o conjunto da II Liga, “não consegue jogar em Portugal”.
“Segundo a Federação Portuguesa de Futebol a FIFA não autorizou. Mas por que motivo teve o caso de passar pela FIFA?”, questiona a SAD do Leixões, que diz já ter falado “‘milhares de vezes com a FPF”, sem que esta se mostre capaz de “resolver a situação”.
A direção presidida por Paulo Lopo queixa-se de dualidade de critérios, recordando os casos de “Famana Quizera, da Guiné Bissau, também menor”, que se transferiu “para o Borussia Monchengladbach, da Alemanha, sem que o processo passasse pela FIFA”.
“Temos também o caso de Pierre-Noah Mabika, tripla nacionalidade - congolês, luxemburguês e francês - que chegou ao FC Porto com 16 anos, foi inscrito em 15 dias e já joga”, termina o comunicado oficial.