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Rede Portuguesa de Museus com mais quatro museus a partir de junho
A Rede Portuguesa de Museus (RPM) vai passar a contar, a partir de junho, com mais quatro museus, aumentando o número de membros para 149, disse à agência Lusa a diretora-geral do Património Cultural, Paula Silva.
© iStock
Cultura Património
Os novos membros da RPM vão ser o Museu da Misericórdia do Porto, o Museu Municipal de Loulé, no Algarve, o Museu do Douro, com sede na Régua e diferentes polos na região duriense, e o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, no distrito de Leiria.
Paula Silva afirmou que o Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, inaugura em maio a respetiva museografia, o que "vai aumentar muito os públicos".
A responsável adiantou à Lusa que vai ser também terminado o viaduto pedonal, que faz parte do projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, autor do novo edifício do museu.
"O Museu dos Coches foi indevidamente aberto, há dois anos, sem programa museográfico para aquelas belíssimas estruturas", disse à agência Lusa Paula Silva, que afirmou ter-se sentido "incomodada" quando visitou o museu.
"Aquelas belíssimas estruturas estão espalhadas em dois grandes hangares, e gera até alguma insatisfação às pessoas que visitam, eu senti-me incomodada", afirmou.
"Conseguimos, a museografia, que está a avançar, e no dia 19 vai ser inaugurada pelo senhor ministro" da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, acrescentou.
A responsável pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) referiu-se ao Museu dos Coches, na freguesia lisboeta de Belém, como "a joia da coroa". Este foi o museu público mais visitado, no ano passado, tendo registado 382.593 entradas.
Também na área de Belém, o Museu Nacional de Arte Popular vai apresentar uma nova exposição a partir de outubro, que "irá cruzar com [peças] do Museu Nacional de Etnologia e com o património imaterial".
O projeto, explicou a arquiteta, "é dar-lhe um registo do século XXI, e não o Museu de Arte Popular como era nos anos 1950, que era uma coisa um bocado obsoleta".
O Museu de Arte Popular reabriu em 2009, depois de ter sido decretada a sua extinção. Em 2016 inaugurou a exposição "Da Fotografia ao Azulejo", atualmente patente.
Outro museu que vai ser intervencionado é o de Conímbriga, em Condeixa-a-Nova, no distrito de Coimbra, que "parou no tempo" e para o qual foi feita uma candidatura a fundos comunitários, disse.
O Museu Monográfico de Conímbriga foi inaugurado em 1962 e tutela as ruínas da cidade romana, abertas ao público desde 1930. O ano passado o museu recebeu 91.797 visitas.
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