A película 'Un monstruo viene a verme' foi a grande vencedora da cerimónia de entrega dos prémios, em Madrid, com nove galardões, além da realização, entre eles melhor fotografia, direção artística, direção de produção, som, montagem, maquilhagem.
O segundo grande vencedor foi o filme 'Tarde para la ira', que além de melhor filme, conquistou os prémios para melhor realização revelação, para ator secundário e melhor guião original.
Emma Suárez recebeu o prémio Goya de melhor atriz em 'Julieta', de Pedro Almodóvar, e também o prémio para melhor atriz secundária em 'La próxima piel', de Isaki Lacuesta e Isa Campo.
Roberto Álamo recebeu o Goya para melhor ator pelo seu desempenho na personagem de um polícia, no filme 'Que Dios nos perdone', de Rodrigo Sorogoyen.
Manolo Solo conquistou o Goya para melhor ator secundário pelo papel em 'Tarde para la ira', de Raúl Arévalo.
Ao filme francês 'Elle', do realizador holandês Paul Verhoeven, protagonizada por Isabelle Huppert, foi atribuído o Prémio Goya para a melhor Produção Europeia.
O prémio para o melhor filme ibero-americano foi para uma co-produção Espanha/Argentina, intitulado 'El ciudadano ilustre', dirigida por Gastón Duprat y Mariano Cohn.
Carlos Santos, recebeu o Goya para melhor ator revelação, pelo papel em 'El hombre de las mil caras', de Alberto Rodríguez, e Anna Castillo pela melhor atriz revelação em 'El olivo', de Icíar Bollaín.
'Frágil equilibrio', sobre o tema da imigração, do realizador Guillermo García López, recebeu o Goya para melhor documentário.
Pela primeira vez, desde há vários anos, não se realizou nenhuma manifestação em frente ao edifício onde decorre a entrega dos Prémios Goya, já que noutras edições houve protestos vários, desde melhorias para as condições de trabalho dos figurantes, aos afetados pela hepatite C.