Orquestra e Coro Gulbenkian são "os pilares" da temporada 2025/26

A Orquestra e o Coro Gulbenkian são "os pilares" da temporada de música 2025/26, hoje apresentada, "que cruza obras do repertório clássico com composições contemporâneas, incluindo estreias absolutas em Portugal", divulgou a Fundação.

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Lusa
22/05/2025 23:17 ‧ há 7 horas por Lusa

Cultura

Fundação Gulbenkian

Um ciclo dedicado a Pierre Boulez (1925-2016), quando passam cem anos sobre o seu nascimento, marca a abertura da temporada no Grande Auditório da fundação, em setembro, com concertos de entrada gratuita, depois da atuação da orquestra, no Vale do Silêncio, em Lisboa. A partir daí, e até maio do próximo ano, cumprem-se mais de 120 espectáculos, com "uma clara aposta na diversidade artística".

 

Esta é a última temporada sob a direção artística do finlandês Risto Nieminen, que se reforma após 16 anos como diretor do Serviço de Música da Fundação Gulbenkian, e passa a liderança ao sueco Fredrik Andersson, que inicia funções no próximo dia 01 de abril.

Beethoven, Mahler, Brahms, Schumann, Chostakovitch, Alban Berg, Hans Werner Henze e Magnus Lindberg são alguns dos compositores que preenchem os programas da Orquestra Gulbenkian, sob a direção do seu maestro titular, Hannu Lintu.

Lintu dirige também a orquestra no tradicional Concerto de Ano Novo, no qual será solista a meio-soprano J'Nai Bridges. Este programa será apresentado nos dias 07, 08 e 09 de janeiro.

O maestro titular da Orquestra Gulbenkian dirige ainda o primeiro ato da ópera "A Valquíria", de Richard Wagner, em versão de concerto, com a soprano Marita Sølberg, o tenor Stuart Skelton e o baixo Mika Kares (09 e 10 de outubro), assim como a oratória "Elias", de Mendelssohn, com um quarteto de solistas, entre os quais o barítono Matthias Goerne (28 e 29 de maio), no encerramento da temporada.

Até lá, a Orquestra Gulbenkian será dirigida por outros maestros, como Giancarlo Guerrero, Jukka-Pekka Saraste, Aziz Shokhakimov, Juanjo Mena, Sofi Jeannin, Samy Rachid, Nuno Coelho e o anterior titular, Lorenzo Viotti.

Maestrina titular do Coro Gulbenkian, Martina Batic vai dirigir as oratórias "Messias", de Handel, e a "Paixão Segundo São João", de Bach. No decorrer da programação, também irá reger o Coro em vários concertos 'a cappella'.

A programação assinala o centenário do nascimento de compositor e maestro francês Pierre Boulez (1925-2016), com um ciclo de três concertos.

Deste programa específico, além do recital de abertura, com a Sonata n.º 2, consta "Pli selon Pli", sobre poemas de Stéphane Mallarmé, no dia 12 de setembro, sob a direção do maestro e compositor Pedro Amaral, o próximo diretor artístico do Teatro Nacional de S. Carlos, sendo solista a soprano Camila Mandillo.

O Ensemble Intercontemporain, criado pelo próprio Boulez, participa na homenagem para interpretar um programa centrado em "Le Marteau sans Maître", para contralto e seis instrumentos, que também inclui "Incises", para piano, "Sonatine", para flauta e piano, e "Dialogue de l'ombre double", para clarinete solo e eletrónica. Será no dia 13 de setembro, com o ensemble dirigido pelo maestro Jean Deroyer.

A maestrina chinesa Tianyi Lu dirige um programa, no dia 02 de outubro, dedicado a mulheres compositoras, com obras da portuguesa Andreia Pinto Correia, radicada nos Estados Unidos, e da croata Dora Pejacevic (1885-1923).

Em 13 e 14 de novembro, os compositores brasileiros Heitor Villa-Lobos e Cláudio Santoro estão no centro do programa da Orquestra Gulbenkian, dirigida pelo maestro britânico Neil Thomson, com a participação do ator Diogo Infante. Serão interpretadas, respetivamente, a Bachiana Brasileira n.º 8 e a "Cantata Elegíaca". Este concerto articula-se com a exposição "Complexo Brasil", a inaugurar no final deste ano, na fundação.

As estreias e primeiras audições em Portugal já anunciadas envolvem obras de compositores como Igor C. Silva ("Soma", 26 de setembro), Natalie Beridze, Charlotte Bray, Emma Nagy, María Huld Markan, Jennifer Walshe, Aleksandra Vrebalov e Clemens Thomas (14 e 15 de março, no âmbito do programa Rising Stars/European Concert Hall Organisation).

O primeiro concerto da temporada no Grande Auditório Gulbenkian, em 08 de setembro, abre o ciclo dedicado a Pierre Boulez no ano do seu centenário. Trata-se de um recital, com a pianista Tamara Stefanovich, que conjuga a 2.ª Sonata para piano, de Boulez, com peças de compositores desde o Barroco até à primeira metade do século XX: Domenico Scarlatti, Carl Philipp Emanuel Bach, Antonio Soler, Ferruccio Busoni e Béla Bartók.

Dois dias antes, 06 de setembro, cumpre-se o já tradicional concerto do Coro e da Orquestra Gulbenkian no Vale do Silêncio, no bairro dos Olivais, em colaboração com as Festas na Rua, de Lisboa. A direção será do maestro Pedro Neves, titular da Orquestra Metropolitana, num programa "pensado para um público variado", com "grandes momentos musicais do cinema" e "obras maiores" de Aaron Copland, John Williams, Ethel Smyth, Richard Wagner, Ennio Morricone, Gaetano Donizetti, Johann Strauss II, Charles Gounod, Dmitri Chostakovitch, Dmitri Kabalevsky e Giuseppe Verdi.

A programação completa da Temporada Gulbenkian Música 2025/26 fica disponível no 'site' da fundação, em gulbenkian.pt/musica/.

Leia Também: Intérpretes, músicas do mundo e concertos na 'Gulbenkian 2025/26'

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