Divulgados finalistas do Prémio de Direitos Humanos Václav Havel
Uma jornalista sérvia, uma jovem da minoria religiosa yazidi e o Instituto Internacional dos Direitos Humanos são os finalistas da edição 2016 do Prémio de Direitos Humanos Václav Havel, divulgou hoje a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.
© Getty Images
Cultura Conselho da Europa
Atribuído por esta organização internacional desde 2013, o prémio no valor de 60.000 euros visa homenagear membros da sociedade civil que se destaquem nos seus esforços na defesa dos Direitos Humanos na Europa e no resto do mundo.
O laureado deste ano será anunciado a 10 de outubro na sessão de abertura da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE), em Estrasburgo, França.
Gordana Igric é uma jornalista sérvia e uma defensora ativa dos Direitos Humanos e da liberdade de imprensa. Fez uma ampla cobertura jornalística dos crimes de guerra durante a guerra nos Balcãs e criou o BIRN, uma rede digital de jornalistas da região balcânica, segundo a pequena nota biográfica divulgada pela APCE.
"Através de seu trabalho, mantém viva a chama da liberdade de expressão e denuncia violações dos Direitos Humanos", referiu a mesma nota informativa.
O Instituto Internacional dos Direitos Humanos, fundado pelo Nobel da Paz René Cassin, é outro dos finalistas da edição de 2016.
"Desde 1969, este instituto tem trabalhado para promover os Direitos Humanos e a paz através da educação e da investigação", indicou o comunicado da APCE, frisando que esta organização tem promovido cursos de formação especializada que "contribuem para a disseminação dos princípios da democracia e do Estado de Direito e para o reforço das garantias para a proteção dos Direitos Humanos", particularmente em áreas de conflito e pós-conflito.
A terceira finalista é Nadia Murad, "uma corajosa jovem mulher yazidi" que conseguiu fugir do grupo extremista Estado Islâmico (EI) no norte do Iraque.
"Atualmente ativista dos Direitos Humanos, chama a atenção da comunidade internacional para o destino da comunidade yazidi, incluindo a escravatura sexual e o tráfico de mulheres e de crianças capturadas pelo Daesh [acrónimo árabe do grupo 'jihadista' Estado Islâmico]", destacou a APCE.
"O legado de Václav Havel é hoje cada vez mais importante", declarou o presidente da APCE, Pedro Agramunt, durante a divulgação dos finalistas em Praga.
O responsável recordou que o antigo presidente e dramaturgo checo, que celebraria este ano 80 anos, "era um símbolo duradouro da oposição ao totalitarismo, e sabia por experiência que é preciso coragem e determinação para defender os Direitos Humanos".
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