Acesso à Cultura promove jornada de reflexão no D. Maria II
Uma jornada de reflexão sobre o papel da gestão das entidades culturais, na promoção da acessibilidade, vai decorrer no dia 09 de março, no Teatro Nacional D. Maria II, organizada pela associação Acesso à Cultura.
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Cultura Teatro
"Acesso às artes: uma questão de gestão" é o tema desta jornada realizada em parceria com o British Council, que pretende gerar o debate e a reflexão por parte de vários responsáveis das áreas da cultura e da gestão.
A jornada, de entrada livre, decorre entre as 10:00 e as 13:00 de 09 de março, com a participação de Paula Silva, diretora-geral do Património Cultural, e Joana Gomes Cardoso, presidente do Conselho de Administração da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC).
Também participam nos painéis de debate Miguel Honrado, Presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II, Maria Vlachou, diretora executiva da Acesso à Cultura, a bailarina Mickaella Dantas, e Marcus Dickey Horley, da Tate Modern, entre outros convidados.
Segundo a organização, a acessibilidade é muitas vezes alvo de projetos nas entidades culturais que acabam por não ter seguimento.
"Chegou a altura de nos questionarmos: poderá haver um verdadeiro avanço na promoção da reflexão e da prática da acessibilidade -- física, social, intelectual -- se não houver um compromisso a nível de gestão?", questiona a Acesso à Cultura.
No dia 08 de março, decorrerá, na Fundação Calouste Gulbenkian, um seminário de um dia sobre a filosofia e o método de trabalho dos VocalEyes, uma organização britânica que trabalha na área da audiodescrição, destinado aos invisuais.
A associação cultural Acesso Cultura deu seguimento ao trabalho desenvolvido pelo Grupo para a Acessibilidade nos Museus (GAM), criado em 2003 como grupo informal de trabalho nesta área, e que funcionou até 2013.
Em junho de 2013, surgiu a Acesso Cultura, que alargou o âmbito da sua ação para todo o setor cultural, e a sua atividade visa promover a melhoria das condições de acesso, nomeadamente físico, social e intelectual, aos espaços culturais e à oferta cultural.
Entre outras iniciativas, organiza formações nas áreas ligadas à acessibilidade, realiza auditorias e consultorias técnicas em espaços culturais, organiza seminários, conferências e 'workshops', com o objetivo de criar um fórum de debate e de promoção de boas práticas.
Atualmente conta com uma centena de sócios, desde profissionais da cultura em nome individual, e também instituições, como museus, teatros, e companhias de dança.
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