A presidente da Câmara do Funchal, Cristina Pedra, realçou que a maioria destes artistas são madeirenses, apontando que pretende continuar a fazer "uma grande aposta nos jovens e nos artistas" regionais, conforme foi assumido pelo anterior chefe do executivo, Pedro Calado, que se demitiu em janeiro.
A programação do teatro para esta temporada envolve 19 associações e estruturas culturais. Ao todo, o Baltazar Dias vai receber 10 coproduções e sete estreias absolutas.
Bruno Simões, da companhia Dançando com a Diferença, destacou o espetáculo de dança "Bantu" - que designa uma família de línguas falada na África subsariana -, de Victor Hugo Pontes, nos dias 15 e 16 de março, com entrada gratuita, e a peça de teatro "Gabo", de Patrick Murys, em 12 e 13 de abril.
O Conservatório -- Escola Profissional das Artes da Madeira apresenta a peça de teatro "Verdade ou Consequência" de 22 a 24 de março, o espetáculo de dança "Cegos, Surdos e Mundos", em 21 e 22 de junho, e o concerto dos vencedores do concurso Luiz Peter Clode, em 14 de julho, adiantou o diretor, Carlos Gonçalves.
Pedro Araújo e Marta Garcês promovem, com o apoio da autarquia, o projeto teatral "Os Maias como nunca ou(viste)", nos dias 31 de maio, 01, 02, 05 e 07 de junho.
O objetivo é que esta adaptação para os palcos promova "o interesse pela literatura e pelos clássicos", sublinhou o artista Pedro Araújo.
O Youth Generation Festival, que visa promover o trabalho dos músicos madeirenses, e o concerto "Abril em Maio" da Associação de Bandolins da Madeira foram outras das produções hoje destacadas na apresentação da programação do Teatro Municipal Baltazar Dias.
Da agenda do teatro fazem igualmente parte iniciativas para assinalar os 50 anos do 25 de Abril, salientou a presidente da Câmara do Funchal, Cristina Pedra.
Os 120 anos do nascimento de Luiz Peter Clode também serão comemorados com a realização de um concerto de Artur Pizarro com as suas composições musicais.
"De março a julho de 2024, o teatro irá desenvolver uma programação cultural muito ambiciosa e queremos que esta casa seja um local de encontros, um teto para dialogar, para ouvir diferenças, para ter diferentes pontos de vista", afirmou a autarca.
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