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Hino Nacional pelo Coro do São Carlos abriu cerimónia de Sophia

O Coro do Teatro Nacional de S. Carlos, entoando o Hino Nacional, marcou o início, cerca das 19:10, da cerimónia de trasladação dos restos mortais de Sophia de Mello Breyner Andresen, no Panteão Nacional, em Lisboa.

Hino Nacional pelo Coro do São Carlos abriu cerimónia de Sophia
Notícias ao Minuto

19:35 - 02/07/14 por Lusa

Cultura Panteão

A urna, coberta com a bandeira nacional, encontra-se colocada em frente à porta principal do Panteão.

Numa almofada colocada aos pés da urna, estão as condecorações oficiais com que a poetisa foi agraciada em vida, nomeadamente a da Ordem do Infante e a Ordem da Torre e Espada.

Sophia de Mello Breyner Andresen é a segunda mulher a ter honras de Panteão Nacional, como forma de homenagear "a escritora universal, a mulher digna, a cidadã corajosa, a portuguesa insigne", e de evocar o seu exemplo de "fidelidade aos valores da liberdade e da justiça", conforme se lê no projeto de resolução da Assembleia da República.

O parlamento aprovou por unanimidade, no passado dia 20 de fevereiro, a concessão de honras de Panteão Nacional à escritora.

Sophia de Mello Breyner Andresen foi também deputada à Assembleia Constituinte, em 1975-1976, realizando-se a trasladação hoje, quando se completa uma década sobre a sua morte.

Falecida aos 84 anos, Sophia de Mello Breyner Andresen foi autora de vários livros de poesia, entre os quais "O Nome das Coisas" e "Coral", de obras de ensaio, designadamente "O Nu na Antiguidade Clássica", contos, como "Histórias da Terra e do Mar", ficção infantil, como "A Fada Oriana", "A Menina do Mar" e "Noite de Natal", e também teatro, "O Colar", tendo traduzido vários autores, como Dante e William Shakespeare.

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