Diana Ferreira, da organização, deixou antever hoje, em Aveiro, durante a apresentação da temporada, que este concerto vai ser "um desafio com imensas técnicas não convencionais", com clipes à volta das cordas dos instrumentos, para obter um som diferente, a que se juntam potencialidades da eletrónica.
No dia 19, haverá uma sessão do Vórtex Temporum, com 'podcast' de Lisa Lim, e regressam as atividades públicas em outubro, com a rúbrica 'Que música ouvimos', título dado a sessões mensais de escuta partilhada, em que são convidadas personalidades para partilharem uma proposta musical, recebendo uma contraproposta de música contemporânea.
A primeira sessão é no Museu de Aveiro Santa Joana, com Alberto Souto, no dia 07 de outubro, enquanto o projeto 'ars ad hoc' apresenta um trio de cordas no Museu Nacional de Arte contemporânea, no Chiado, em Lisboa, no dia 15.
"Novembro é um mês cheio muito à custa do projeto 'Radiografia'", com João Reis e Aroso, que vai ser estreado no Teatro Aveirense, no dia 17, para de seguida seguir para o Teatro Académico Gil Vicente, no dia 22, e para Cine Teatro Avenida de Castelo Branco, no dia 24, que são coprodutores do projeto com a 'Arte no Tempo', e passa ainda por Tomar, no Cine Teatro Paraíso, no dia 30.
Entretanto, o 'ars ad hoc' vai a Évora, ao Festival de Música Contemporânea, no dia 05, onde será feita a "estreia absoluta" de uma encomenda da associação Arte no Tempo feita à compositora Mariana Vieira.
Uma semana depois regressa a Aveiro, para os Festivais de Outono, com um trio de clarinete, violoncelo e piano.
Em dezembro, o destaque vai para o regresso do Festival Itinerante de Percussão (FIP).
Nem só de concertos vive a Arte no Tempo, uma associação cultural sem fins lucrativos, sediada em Aveiro, que tem como objetivo a divulgação da arte musical contemporânea.
Além de estimular a criação com encomendas próprias, nomeadamente para a criação de repertório misto adequado a músicos em formação, em 'Crescer com a música' dá a oportunidade a alunos do ensino regular de experimentar instrumentos, estimulando o diálogo musical.
De referir também a área das publicações a que a Arte no Tempo também se dedica, quer publicando partituras de obras por si encomendadas a vários compositores, quer na reconstituição de outras obras.
João Pais, editor musical da associação, está neste momento a finalizar a reconstituição da obra de Jorge Peixinho, segundo adiantou Diana Ferreira na apresentação.
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