Integrada na segunda edição do ciclo de exposições e conversas 'O Desenho como Pensamento', a mostra, no Espaço Expositivo do Centro de Artes de Águeda, tem curadoria de Ana Anacleto, que selecionou obras de artistas como Alice Geirinhas, Bruno Cidra e Sara Bichão.
Patente até 30 de setembro, com entrada gratuita, a exposição inclui ainda desenhos, entre outros artistas, de Ana Jotta, Daniel Fernandes, Catarina Lopes Vicente, Jorge Queiroz, Francisca Carvalho, Noé Sendas, Rui Horta Pereira, Claudia Guerreiro e Horácio Frutuoso.
Nesta exposição, o desenho é entendido no seu território mais alargado, abraçando outras dimensões da sua expressão como a imagem gráfica, fotográfica ou em movimento, e até a escultura e a instalação.
A partir de um entendimento do "desenho enquanto verbo -- o ato de desenhar -- e das suas particularidades processuais", a curadora propõe uma exposição coletiva que tem como objetivo "investigar as condições de invisibilidade inerentes à edificação do processo do desenho e o quanto estas podem enformar não somente o processo, mas também, invariavelmente, o seu resultado", indica uma sinopse de Ana Anacleto.
"Desenhar é estabelecer, permanentemente, uma relação com o desconhecido, com o que ainda não foi desenhado, com o que está por vir. Tentar desvendar-lhe os contornos, imaginando-o, procurando tocar-lhe simultaneamente", salienta a curadora, licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e pós-graduada em Estudos Curatoriais pela mesma instituição.
Na sua 2.ª edição, o ciclo 'O Desenho como Pensamento' tem apresentado, desde 14 de janeiro, o seu programa em Águeda, Albergaria-a-Velha e na Universidade de Aveiro.
Em Águeda, este ciclo que conta com a direção artística de Alexandre Baptista até 30 de setembro, integra 18 exposições individuais, a presente exposição coletiva e seis conversas temáticas, segundo a programação.
A exposição 'Ver no escuro' é inaugurada no sábado, às 17:00, no Espaço Expositivo do Centro de Artes de Águeda.
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